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Primeiro erro de 2020
Renovação de Matheus Jesus no Corinthians será tão útil quanto abrir uma fábrica de areia no deserto
Opinião de Rodrigo Vessoni
Matheus Jesus foi apresentado em maio deste ano.
Sete meses depois, os números do volante pelo Corinthians são os seguintes:
- Jogos pelo Corinthians: 12 (nove oficiais e três amistosos)
- Jogos como titular: 4
- Gols marcados: 0
Esses números pífios foram registrados com o treinador que o elogiava e deu aval, no caso, Fábio Carille. Com Coelho, sequer entrou em campo.
Matheus Jesus não pisou no gramado nas últimas 13 partidas - última vez que atuou foi no clássico diante do São Paulo, no Morumbi.
Em resumo: apostou-se num atleta que veio do Oeste, de 22 anos, com passado cheio de problemas extracampo e que... não deu certo.
Simples assim. Os números acima mostram algo claro: O JOGADOR NÃO DEU CERTO.
Para piorar, o novo treinador (Tiago Nunes) gosta de jogadores rápidos, que fazem a transição rápida. Tudo que Matheus Jesus não é nem faz em campo...
Pois bem.
O que deveria ser feito, então? O que qualquer clube grande deveria fazer?
Comunicar ao jogador e seu empresário (no caso Fernando Garcia da Elenko Sports) de que o empréstimo não será transformado em contrato definitivo.
Agradecer pelos serviços prestados e... adeus.
Mas, pelo que a diretoria do Corinthians anunciou, o contrato de Matheus Jesus em janeiro será...assinado e efetivado.
E eu pergunto: pra quê? Para emprestá-lo a qualquer clube do interior de São Paulo e pagar seus salários?
A minha resposta está no título da coluna: a renovação de Matheus Jesus é tão útil quanto abrir uma fábrica de areia no deserto.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.