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Quando menos seria mais

Roberto de Andrade, Mário Gobbi e Andrés Sanchez presidiram o Corinthians nesse período do imbróglio jurídico com o MP-SP no caso da contrapartida pela concessão do terreno

Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Corinthians e os R$ 12 milhões que podem virar R$ 40 milhões, mas que poderiam ser resolvidos com R$ 100 mil

Opinião de Rodrigo Vessoni

visualizações 19K comentários 76 0

O imbróglio jurídico que se transformou a contrapartida da concessão do terreno da Arena Corinthians pode fazer o valor de R$ 12 milhões virar R$ 40 milhões, como revelou o Meu Timão na última segunda-feira. O pedido de majoração do Ministério Público de SP ainda precisa da apreciação do juiz que analisa o caso.

O acordo é de 2011 e, desde então, segue sem uma solução por parte do Corinthians. Nove anos se passaram e a situação não foi resolvida, dando chance de o valor ser triplicado.

Sabe o que me deixa mais p... da vida? É que isso poderia ser resolvido de maneira tranquila.

Se houvesse planejamento e bom senso de apenas UM DOS TRÊS presidentes nesse período - Andrés Sanchez, Mário Gobbi Filho e Roberto de Andrade -, a dívida seria equacionada com apenas 5,5% da renda dos jogos do Corinthians no estádio.

É isso mesmo! Escrevi no título que poderia ser equacionado por R$ 100 mil. E vou explicar:

Após 200 jogos, a média de bilheteria da Arena Corinthians é de R$ 1,8 milhão. Se um dos três tivesse definido pela retirada de apenas R$ 100 mil da renda total de cada partida (R$ 5,5%), o compromisso com o MP-SP estaria quitado após 120 jogos (R$ 12 milhões).

O 120º jogo do estádio foi no histórico 15 de novembro de 2017 - três anos após a inauguração -, quando o Timão venceu o Fluminense, por 3 a 1, conquistando o heptacampeonato brasileiro.

Ou seja, esse imbróglio judicial/dívida já estaria resolvido há quase três anos. Detalhe: o fim da dívida seria mais um motivo para festa naquela noite mágica.

Esses R$ 100 mil seriam retirados do borderô como outras taxas obrigatórias, como são os 5% da FPF e os 5% de INSS, por exemplo. Essas taxas são cobradas, pagas e o clube nem percebe, já que são fixas, obrigatórias e todos estão cientes da existência. Paga-se e acabou. Aconteceria o mesmo com esses R$ 100 mil...

É ou não é pra ficar p... da vida? Era fácil ou não esse valor ter sido retirado da frente? O que acham?

Em tempo: no período desse imbróglio jurídico, o Corinthians foi presidido por Andrés Sanchez (sete meses de 2011, 2018, 2019 e 2020), Mário Gobbi (2012, 2013 e 2014) e Roberto de Andrade (2015, 2016 e 2017).

Veja mais em: Arena Corinthians e Diretoria do Corinthians .

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

Por Rodrigo Vessoni

Formado pela FIAM, trabalhou na Rádio Transamérica e, por 12 anos, no LANCE!. Neste momento, também é repórter da Rádio 9 de Julho, SP (AM 1600). Participa ainda, quando chamado, de programas na TV.

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  • Comentários mais curtidos

    RICARDO
    Ricardo Sccp #1.805

    Que bobagem, o problema seria resolvido se fosse cumprido o acordado. O Brasil tem o péssimo habito de empurrar com a barriga, clubes de futebol então nem se fale. Faz o seguinte, ao invés de pagar 500 mil pra pé de rato chutar uma bola, honre com os compromissos acordados. Bem, as contas estão em dia, não devo pra ninguém, agora vou investir forte no futebol. É bem simples isso.

  • Frede
    Frede Alves #1.403

    Típico texto que não entende nada. Muito moralismo e pouco raciocinio. Esses processos serão resolvidos por acordo. O valor foi 12 em 2011. Se o Corinthians investiu por exemplo esse valor no time...ganhou tudo a partir de 2011. Se investiu no elenco..já fizemos várias vendas. Aí fará agora um acordo e pagara 12 9 anos depois...e se pagar 24 não cobrirá nem a inflação do período. Jornalista quer saber de direito..de economia..de finanças.. De medicina..mas n sabe de nada.

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  • Todos os comentários (76)

    FABIANO
    Fabiano Bressan

    Pra acabar com essa divida que só cresce teria sim que assumir um empresario forte do ramo e vejo nessa situação o Damião Garcia um nome forte pois ele traria investidor forte para o Timão tipo

    Red bull / fly emirates entre outras empresas fortes

    Outro nome sei que muitos não aceitariam a volta mas o kia hoje faz falta

  • Paulo
    Paulo Gonsalles #17

    É muita matemática para uma Diretoria Amadora que nunca pensou no bem da instituição Corinthians.

  • Fabio
    Fabio Corinthias #239

    O maior problema do aumento das dívidas são esses presidentes caloteiros sempre querendo jogar as dividas para frente ao invés de assumi- las logo

  • Alexandre
    Alexandre S.c.c.p. #26

    Nossa diretoria não pensa
    E as dívidas só crescem

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