Classe, categoria, elegância. Insuficientes são as definições para o futebol do zagueiro Gamarra, um dos melhores da história do Corinthians. Neste sábado (02), 15 anos depois de sua estreia, a Fiel relembra momentos marcantes do paraguaio com o manto alvinegro, em especial preparado junto a Placar.
Bastaram apenas 80 jogos e sete gols para que Carlos Alberto Gamarra Pavón impressionasse a todos e garantisse um lugar no coração da Fiel. Nascido no dia 17 de fevereiro de 1971, em Ypacaraí, no Paraguai, o zagueiro se tornou capitão da equipe campeã brasileira de 1998 e paulista de 1999. Além disso, Gamarra provou que um zagueiro pode, sim, jogar bonito e não cometer tantas faltas.
Alguns meses depois de chegar ao Corinthians, o paraguaio defendeu a Seleção de seu país na Copa do Mundo de 1998 e passou 383 minutos sem cometer nenhuma falta. Mesmo com a eliminação da Seleção Paraguaia nas oitavas de final, o Timão podia se orgulhar de seu zagueiro. Nas duas Copas do Mundo seguintes, em 2002 e 2006, ele estava lá novamente vestindo as cores de seu país. Gamarra também se destacou na Olimpíada de Atenas, em 2004, quando ganhou a medalha de prata.
Contratado junto ao Benfica então com 26 anos, Gamarra chegou ao Corinthians e estreou num empate em 1 a 1, contra a Ponte Preta, em amistoso disputado na cidade de Serra Negra-SP. A partir de então, o xerife alvinegro garantiu lugar na equipe titular e contribuiu com brilhantismo na conquista do Brasileirão do mesmo ano e na campanha também vitoriosa do Paulistão de 1999.
Apesar da estatura de 1,79m, Gamarra destacava-se pela dedicação nos treinamentos, quando estendia o horário normal e ficava cortando cruzamentos, que o aperfeiçoaram em seu posicionamento, cabeceio e técnica sempre notável. Tantos anos após sua estreia pelo Alvinegro do Parque São Jorge, o paraguaio ainda é lembrado pelo Bando de Loucos e é titular em muitas das seleções corinthianas escaladas pelos torcedores do Timão
Fonte: Site oficial do Corinthians