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Defederico não conseguiu render o que era esperado quando defendia o Corinthians

Eduardo Viana

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Defederico: chega ao fim um dos piores investimentos do Timão

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Um dos piores investimentos do Corinthians nos últimos anos, enfim, fará parte do passado. É que no próximo dia 31, depois de quatro longos anos, Matías Defederico estará oficialmente sem vínculo com o Alvinegro.

Em agosto de 2009, para tirá-lo do Huracán (ARG), os empolgados dirigentes, incentivados pelo departamento de marketing, aceitaram pagar 5 milhões de dólares por 80% dos seus direitos econômicos – outra parte ficou de posse dos empresários. Na ocasião, com o dólar estabilizado, o gasto ficou em R$ 10 milhões.

Pelo retorno que foi dado pelo meia-atacante à equipe, as cifras se tornaram um prejuízo (e tanto!) para os cofres alvinegros. O ex-camisa 10, que chegou a ser chamado de “novo Messi” pelo então diretor de marketing Luis Paulo Rosenberg, disputou apenas 34 jogos pelo Corinthians na temporada de 2010, ano do Centenário do clube. Foram apenas três gols marcados e quase nenhuma assistência. Um fracasso retumbante!

O término do contrato, certamente, será comemorado pelos dirigentes, já que durante o período em que esteve emprestado para clubes argentinos foi o Corinthians quem bancou parte dos salários. Tanto no Independiente quanto no Huracán, seu atual clube, Defederico não conseguiu se destacar. Aquele que encantou a Argentina, chegou à seleção do seu país e fez uma dupla de ataque inesquecível com Javier Pastore, hoje no PSG (FRA), não ressurgiu após ser liberado pelo Timão que, com Tite, não quis seu retorno.

E não quis porque, além de não demonstrar bom desempenho em campo, ainda derrapou fora dele. Viciado em pôquer e sofrendo de insônia, Defederico passava madrugadas em jogatinas, com apostas em casas noturnas da Zona Leste paulistana. Em algumas situações, ele sequer voltava para casa antes de se apresentar para treinar no CT Joaquim Grava no período da manhã. O dinheiro perdido com o jogo de cartas acabou afetando a relação até com o treinador (leia mais abaixo).

Em tempo: a reportagem do LANCENet! tentou ouvir dirigentes sobre todo o prejuízo da negociação, mas os mesmos não atenderam as ligações.

EXPLOSÃO E QUEDA DE DEFEDERICO:

2009 - Ao lado de Javier Pastore, hoje no PSG (FRA), Matías foi um dos protagonistas da incrível campanha do Huracán (ARG) no Torneio Clausura, quando esteve muito perto de faturar o título.

2009/2010 - Depois de uma negociação bastante conturbada, Defederico foi contratado pelo Corinthians por 5 milhões de dólares(cerca de R$ 10 milhões à época). O jogador não conseguiu render o que se esperava e terminou a temporada em baixa, chegando a ser “rebaixado” para a equipe sub-23.

2011 - Sem aval do técnico Tite para ficar, Defederico foi emprestado ao Independiente (ARG). Decepção. Ainda na temporada, voltou ao Hurácan. Nos dois clubes, o Timão bancou a maior parte do seu salário.

2012/2013 - Segue no Huracán, mas sem brilho. E, agora, estará livre...

Mano não sabia a característica do Matías Defederico quando o contratou. A frase acima saiu de um membro da atual diretoria do Corinthians. Hoje, isso nunca aconteceria no clube, já que existem profissionais que mapeiam atletas, comissão técnica e diretoria analisam nomes de forma conjunta...Na época, Defederico foi contratado pela repercussão que tinha na Argentina, apontado como o “Novo Messi”. Um erro motivado pelo apelo do marketing. Zizao, mesmo com o carisma, é um erro. O Corinthians não precisa de jogador nenhum para abrir mercado na Ásia. É o campeão do mundo que invadiu o Japão. Manter um jogador, que não joga, para fazer oba-oba para a torcida, não é coisa de um clube profissional.

TITE TEVE DOR DE CABEÇA COM ELE

Tite chegou ao Corinthians em outubro de 2010, quando Matias Defederico já estava em baixa e até sendo “rebaixado” para atuar na equipe sub-23. Apesar da pouca convivência no CT Joaquim Grava, o treinador teve problema com o argentino.

Um problema, na verdade, inusitado no cenário do futebol. O comandante teve dor de cabeça para receber o aluguel do apartamento que estava alugado ao meia-atacante, que chegou a ficar meses inadimplente.

Tite, que é representado há quase dez anos por uma empresa em relação à condução dos empréstimos e pagamentos do imóvel, teve de conversar com Defederico para resolver a pendência. O treinador chegou a confirmar a conversa em entrevista coletiva.

Fonte: Lancenet

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