Para contar com Elias e Gil como "reforços" na partida contra o Atlético-MG, o Corinthians pagou um jatinho particular para reunir os jogadores à comissão técnica. Apesar de chegarem a tempo da decisão, a dupla ficou na reserva, enquanto Tardelli, do Atlético-MG - que fez o mesmo trajeto de Cingapura, entrou e atuou por cerca de 70 minutos na partida.
A decisão de Mano Menezes foi alvo de críticas, já que a ausência de Gil foi uma das faltas mais sentidas - a defesa, ponto forte do Corinthians, falhou em 4 oportunidades e deixou o Atlético-MG reverter a decisão.
Na coletiva, Mano não entregou de quem foi a decisão - se dele ou um houve algum pedido dos jogadores. "Conversarmos com os dois atletas e decidimos que usaríamos na segunda parte (do jogo no Mineirão) se necessário. Não perdemos por causa de um ou outro jogador, deixamos a desejar como equipe, perdemos como equipe", afirmou.
Nos bastidores do Corinthians, conselheiros do clube tentam apurar de quem foi a decisão. A dúvida é se o comentário do Mano sobre a "decisão conjunta" visava não expor algum pedido dos jogadores ou se o treinador tentou se eximir da responsabilidade sozinho. Fato é que o Corinthians se esforçou para levar os jogadores à Belo Horizonte, praticamente em vão. Elias só entrou após o terceiro gol sofrido, e não ajudou a mudar o placar.