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Marcelo Passos em evento 'Aqui é Corinthians!'

Marcelo Machado/Ag. Corinthians

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Desafiado a aumentar receita do Timão, Marcelo Passos afirma: 'É responsabilidade de todos'

Por Meu Timão

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Há pouco menos de três meses no cargo de diretor de marketing do Corinthians, Marcelo Passos assumiu uma grande responsabilidade pelo Timão. Depois de anunciar as mudanças no programa Fiel Torcedor, nesse semana, acertou um novo contrato de patrocínio. Sempre com o intuito de aumentar a receita do clube, o diretor está sendo o protagonista de uma grande mudança no departamento de marketing do time do Parque São Jorge.

Assim que ocupou o cargo, Marcelo cortou alguns projetos em andamento do setor, mas isso porque, segundo ele, o clube precisa ter prioridades, sempre visando aquilo que pode gerar receita: "Um exemplo era um aplicativo para a torcida baixar no smartphone e poder ter informações sobre o clube. Qual é o propósito? Vai gerar receita? Não, simplesmente um organizador de informações, que se você der hoje uma “Googlada” e digitar Corinthians vai vir".

A fim de valorizar a marca, Marcelo Passos garantiu que os acordos de patrocínios pontuais são descartados, em sua maioria, porque tal fato só traria benefícios a curto prazo.

"Todo dia, todo dia, a gente recebe pelo menos uma proposta de pontual, mas o valor é tão baixo, as propostas são tão irrisórias, que a gente não vai fazer. Podia ter feito, se eu quisesse, todo jogo teria mais três marcas na camisa", disse o diretor em entrevista ao LanceNet.com.br.

Ainda sobre o investimentos, completou: "Temos boas negociações acontecendo, mas como numa mesa depende das duas partes, eu preciso que os dois concordem".

Em meio a tantas novidades, Marcelo não nega a dificuldade de assumir o cargo em uma fase de crise financeira.

"Essa decisão do Roberto de pedir para todos nós diminuirmos foi o melhor exemplo de que ele estava falando sério. Se tivesse chegado, visto a encrenca que tinha na mão e chegasse no clube com uma atitude diferente dessa, era sinal de que o cara não ia ter uma boa gestão. Se está saindo mais dinheiro do que entrando a dívida só vai aumentar. Tem custos que dá para você cortar e tem custos que não dá. Se o Roberto não tivesse chegado com essa atitude, eu provavelmente não estaria aqui, porque seria totalmente diferente do que precisa ser feito, Trazer receita é responsabilidade do tio da portaria, da tia que serve o café até o presidente. Trazer dinheiro para dentro de uma empresa é responsabilidade de todos. E também é responsabilidade de todos cortar gastos e despesas", disse.

Por último, quando questionado sobre a influência da torcida alvinegra, constatou: "O Corinthians é o Corinthians. O Corinthians vem com um clube do Parque São Jorge, vem com o CT, vem com a Gaviões, vem com a Camisa 12, vem com o Pavilhão 9, vem com a Arena, vem com os gritos, vem com naming rights, vem com direito de imagens que a Globo paga... Eles são parte do Corinthians. A torcida faz parte e não adianta eu fingir que a torcida não existe, que não tem integração, é uma loucura. Pelo contrário, a torcida do Corinthians é a torcida que qualquer time no mundo adoraria ter. Mas, como tudo na vida, você tem as coisas boas e as coisas ruins, as coisas que você gosta mais e as coisas que você gosta menos, como em qualquer relacionamento de marido e mulher, de namorados, de amigos. Eu acho que cabe ao clube e aos torcedores administrar essa relação da melhor forma possível e com o mais bom senso possível. A torcida faz parte do Corinthians, ela precisa estar perto. Ela faz toda a diferença. A nossa torcida não é o 12º jogador, é o 1º jogador".

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