O destino de Alexandre Pato pode acabar sendo o próprio São Paulo. Nessa segunda-feira, o presidente Carlos Miguel Aidar, revelou que o clube está estudando uma maneira de comprar o jogador antes do fim do seu contrato, em dezembro deste ano.
O primeiro passo para isso acontecer é o atacante aceitar reduzir seu salário pela metade. Atualmente ele recebe R$ 800 mil por mês - 50% pago pelo Corinthians e a outra parte pelo São Paulo. Esse valor ainda faria de Pato uma exceção no elenco, já que a diretoria do Morumbi planeja estabelecer um teto salarial de R$ 300 mil.
"Outro dia, Ataíde (vice de futebol), Pato e eu conversamos por mais de uma hora. Estou tentando convencê-lo a ficar no São Paulo ganhando R$ 400 mil por mês. Ele seria a exceção, porque ele ganha R$ 800 mil hoje, sendo que nós pagamos a metade", disse Aidar, em entrevista ao site "Esquema de Jogo".
Se o atacante aceitar o novo salário, o São Paulo pretende usar o novo programa de Sócio Torcedor para bancar o jogador. A ideia é criar o programa "Eu pago o Pato", onde o torcedor ajudaria a custear o atacante.
"Se ele aceitar, nós vamos lançar o programa “Eu pago o Pato”, que seria uma campanha dentro da rede Sócio Torcedor, e pegaria 20% dessa arrecadação, e dar para o Pato. Isso atrelado a planos de Sócio Torcedor, o que é bem diferente do modelo que o Tirone usou para tentar trazer o Wesley pro Palmeiras, por exemplo. Precisaríamos negociar com o Corinthians também", explicou.
Alexandre Pato tem contrato de empréstimo com o São Paulo até dezembro deste ano. Se não for vendido até lá, retorna ao elenco do Corinthians, onde tem mais um ano de vínculo. A diretoria do Timão não quer dar chance para isso acontecer e acredita que consiga vender o atleta antes do início da próxima temporada.