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Tite x Tite

Perto do bicampeonato, veja a evolução de Tite entre 2011 e 2015

Por Meu Timão

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Tite pode faturar seu segundo título do Campeonato Brasileiro neste fim de semana. Basta que o técnico comande uma vitória do Corinthians sobre o Coritiba, na Arena, e o Atlético-MG tropece diante do Figueirense, no Orlando Scarpelli. Além de colocar mais um título no currículo, o treinador “versão 2015” evoluiu seus conceitos de treino e aprimorou antigos conhecimentos táticos.

Em 2011, Tite dirigiu o Timão por toda a competição nacional. Foram 21 vitórias, oito empates e nove derrotas, um aproveitamento de 62.3%. O ataque alvinegro, então formado por Liedson, Emerson Sheik, Willian, Jorge Henrique e Adriano, chegou à marca de 53 gols. Já a defesa, estruturada com o quarteto Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos, foi vazada 36 vezes.

No ano seguinte, o técnico foi ainda mais longe e liderou o Corinthians na Copa Libertadores da América, conquistada de forma invicta sobre o Boca Juniors, da Argentina. Classificado para o Mundial de Clubes, foi ao Japão e derrotou o Chelsea, da Inglaterra. Contudo, o ciclo vitorioso de Tite no Parque São Jorge chegou temporariamente ao fim em 2013, quando ainda ergueu as taças do Campeonato Paulista e da Recopa Sul-Americana.

Aproveitou o período afastado do banco de reservas para se aperfeiçoar e estagiou com grandes técnicos da Europa, como o argentino Carlos Bianchi e o italiano Carlo Ancelotti. Ainda em 2014, o professor realizou um curso de treinadores da UEFA, em Portugal. Evoluiu, se reciclou. Trocou o tradicional 4-2-3-1, formado por um armador, dois alas e um atacante fixo, pelo desconhecido 4-1-4-1.

A proposta, ousada no início, trouxe compactação à equipe, além de triangulações, posse de bola e infiltrações. Em 33 jogos disputados no Brasileirão, o time corinthiano soma 22 vitórias, sete empates e apenas quatro derrotas. Os comandados de Tite também apresentam o melhor ataque, a defesa menos vazada e o maior saldo de gols da competição nacional – um aproveitamento de quase 74%.

A fama de "retranqueiro" parece agora passar longe do treinador. Os números provam um Tite mais ofensivo, que não perdeu sua capacidade de marcação. Embora mantenha os mesmos índices no quesito desarmes, a equipe de Tite finaliza mais e marcou mais gols.

CONFIRA O COMPARATIVO DAS DUAS CAMPANHAS DE TITE NO TIMÃO

*O comparativo considera os números de Tite até a 33ª rodada do Campeonato Brasileiro 2015.

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