O zagueiro Balbuena mal chegou ao Corinthians e já tem de lutar contra um rótulo honroso, mas de grande responsabilidade, a que está sendo submetido. Por ser paraguaio, o atleta ex-Libertad vem sendo comparado por torcedores e até jornalistas ao ídolo alvinegro Gamarra. Em entrevista concedida nesta sexta-feira, durante sua apresentação à imprensa no CT Joaquim Grava, o novo reforço do Timão refutou a comparação:
“Gamarra é reconhecido tanto aqui quanto no Paraguai pelo que fez. Se eu jogar metade do que ele jogou na carreira, fico feliz, pode ter certeza. Foi um craque. Creio que, com o treinador que tem o clube, terei a condição de evoluir. Desde o dia em que cheguei aqui, a cada treinamento é 100%. Muitas pessoas ‘muito gente boa’, como vocês dizem aqui. Além de excelentes jogadores, como o Felipe, o Yago e o Vilson”.
A verdade é que Gamarra deixa saudade na Fiel há 17 anos. Tido como símbolo de jogo limpo, com eficientes desarmes e pouquíssimas faltas, o paraguaio foi capitão da equipe campeã brasileira em 1998 e deixou o clube na temporada seguinte.
"Vários paraguaios passaram pelo Corinthians, e o Gamarra é muito conhecido no Paraguai e aqui também. Ele é um exemplo para mim desde criança", afirmou o atleta.
Com contrato devidamente assinado até o fim de 2018, Balbuena treina no CT Joaquim Grava desde segunda-feira. Como boa parte do elenco passou a semana no Chile por conta da estreia alvinegra na Libertadores, o zagueiro ainda não está entrosado com a equipe. No entanto, como Tite deve escalar time reserva contra a Ferroviária, no domingo, pelo Paulistão, existe a possibilidade do jogador ao menos ser relacionado e iniciar a partida no banco de reservas.