Guilherme baixou o tom, mas voltou a mostrar insatisfação com sua condição de reserva do Corinthians. Depois de entrar no empate com o São Paulo aos 21 minutos do segundo tempo, o meia-atacante recordou o momento em que disse não ter entendido sua saída do time. Seu pensamento não mudou.
“Aquilo não foi uma reclamação, um desabafo. Fui questionado e fui sincero. A gente tem que acabar com essas coisas de mentir no futebol, de sair e dizer que está feliz. O cara deve ser sincero. Continuo com a mesma ideia. Só não preciso ficar repetindo a toda hora”, afirmou.
Apesar do descontentamento, o jogador evitou um choque mais forte com o técnico Cristóvão Borges. “Tenho um enorme respeito pelo Cristóvão e pela comissão técnica. A minha obrigação é treinar forte e lutar pela posição.”
No confronto com o São Paulo, a exemplo do que havia ocorrido contra a Chapecoense, Guilherme substituiu Giovanni Augusto. É com ele que o maranhense disputa uma vaga, como armador central no esquema adotado pelo treinador alvinegro.
“Não falo em tom de afronta, polêmica, nada. Mas, como sobrou para mim a situação de sair, não posso amolecer, ficar fazendo biquinho. É treinar para recuperar o espaço”, concluiu Guilherme.