Titular no empate por 0 a 0 com o Atlético-MG, o meia Rodriguinho foi escolhido para explicar a queda significativa do Corinthians no Campeonato Brasileiro: de terceiro colocado do primeiro turno à oitava posição no segundo. Em entrevista coletiva, o camisa 26 voltou a falar em “obrigação” da equipe estar na Libertadores da América em 2017, seja G6 ou G4.
“A responsabilidade de brigar pela Libertadores sempre foi a mesma, independentemente de ser G6 ou G4. Isso é importante para o planejamento do próximo ano, para diretoria, jogadores... Temos sempre a obrigação de estar em cima e brigar pelos primeiros lugares”, afirmou Rodriguinho.
No entanto, para garantir o avanço à próxima edição do torneio sul-americano, o Corinthians terá de adotar nova postura. Sob o comando do técnico Fábio Carille, o time do Parque São Jorge não vence há seis jogos na Série A, sendo quatro derrotas e dois empates. Acima disso, a alta cúpula alvinegra entende que o elenco precisa conquistar 59 pontos (ou seja, mais 17) se quiser terminar o Brasileiro no G6. Um desafio e tanto para quem tem apenas 48,3% de aproveitamento e está na vice-lanterna do returno.
“Temos dois objetivos bem definidos: o primeiro é a classificação para a Libertadores pelo Campeonato Brasileiro, é possível, até pela evolução do time nos últimos jogos. Temos uma sequência interessante para somar pontos e voltar para essa briga”, pregou o camisa 26.
“E o segundo é a Copa do Brasil, que está se tornando muito importante e temos chances de chegar. Esperamos encaixar não só o meio de campo, mas a parte defensiva, o ataque, fazer a bola entrar... Assim alcançaremos esses dois objetivos”, projetou.
Com o empate sem gols com o Atlético-MG, o Timão volta a ter uma semana livre no calendário. Carille e sua comissão terão alguns dias de preparação antes do confronto com o Santa Cruz, na próxima quarta-feira (12), na Arena Pantanal, em Cuiabá-MT. A bola rola às 21h45 (de Brasília).