Dois jogadores do Corinthians fizeram coro ao técnico Oswaldo de Oliveira pelo uso da cor verde diante do Cruzeiro, no próximo domingo, no Mineirão: Guilherme e Marlone. Em entrevista coletiva concedida no início da noite desta segunda-feira, no CT Joaquim Grava, a dupla recordou a tragédia que vitimou grande parte da delegação da Chapecoense e foi sincera a respeito da rivalidade com o Palmeiras.
“Homenagem ultrapassa a esfera do futebol, é de humanidade, princípios, e o amor é o maior deles. Não deve existir nada de rivalidade agora. O que for definido, estamos para cumprir”, esclareceu Guilherme, provável titular da equipe em Belo Horizonte.
Já Marlone, que recebeu a notícia de que estava entre os finalistas do Prêmio Puskás da Fifa poucos dias depois do acidente aéreo, fez um apelo. Para o camisa 8, qualquer homenagem aos 71 mortos no acidente será pequena, mas muito bem-vinda neste momento de tristeza.
“Não temos que pensar em rivalidade e sim em homenagear as famílias. Eu tenho uma filha, sei como deve ser difícil. A gente que vive viajando pelo mundo, então agora não temos que pensar em rivalidade e sim em dar valor às pessoas. Todo ser humano gosta de ser lembrado. Infelizmente é uma lembrança que traz tristeza, mas eles merecem, o clube merece, a cidade merece. Não tem que existir rivalidade, só o amor”, finalizou.
Em tempo: a Chapecoense foi oficialmente declarada campeã da Copa Sul-Americana de 2016 . A decisão foi tomada pela Conmebol após reunião do Conselho da entidade realizada nesta segunda-feira. Com a conquista do título, o clube de Santa Catarina garante vaga na Libertadores de 2017.
Bastidores – De acordo com o repórter Marco Bello, colunista do Meu Timão, o departamento de marketing do Corinthians aguarda apenas um aval da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para definir o uniforme da partida.