Gabi Nunes tem apenas 19 anos e uma responsabilidade imensa nos ombros: fazer jus à história da camisa 10 da Seleção Brasileira. Tal tarefa, porém, é tirada de letra – ou de corta-luz, como fez na jogada para o gol de Debinha, um dos quatro do time verde-amarelo na goleada sobre a Rússia, no último domingo, na Arena da Amazônia, pelo Torneio Internacional Feminino .
Craque do Audax/Corinthians , a meia-atacante comemorou, enfim, sua estreia pela divisão principal do Brasil, com direito ao número 10, usado ao longo dos anos por ninguém menos que Marta. “Eu estava louca pra jogar (risos). Quando entrei, a felicidade que eu estava, então pude fazer o que eu amo dentro de campo, ainda mais pela Seleção principal. Eu pude mostrar ao máximo meu trabalho e ajudar as meninas”, afirmou Gabi Nunes.
Em sua última passagem pela Seleção sub-20, na Copa do Mundo da Papua-Nova Guiné, a corinthiana foi vice-artilheira da competição com cinco gols em quatro jogos. E agora chega à equipe profissional, comandada por Emily Lima, para aprender com quem entende do assunto, por exemplo, Formiga, considerada uma das maiores atletas da história da modalidade.
“Poder ter entrado com Formiga, as meninas mais experientes, foi uma sensação única que vou levar pro resto da minha vida, porque já pude vestir a camisa (da Seleção) pela sub-20, mas quando a gente veste a da principal pela primeira vez, a gente nunca esquece também”, completou.
O Brasil já está classificado para a decisão do Torneio Internacional Feminino, marcada para o próximo domingo, em Manaus. As adversárias serão as italianas.