Um grupo de conselheiros do Corinthians que se organizou em um movimento chamado Resgata Corinthians enviou ao presidente Roberto de Andrade um documento solicitando amistosos para a temporada de 2017 na Arena. O Meu Timão teve acesso à carta datada de 27 de dezembro.
As duas principais reivindicações dos conselheiros no referido pedido são: jogo festivo com a Chapecoense e jogos amistosos contra equipes estrangeiras.
A ideia de um jogo com a Chapecoense é ajudar o clube catarinense com a renda de bilheteria dessa eventual partida. O Corinthians, afinal, se comprometeu a prestar apoio à agremiação de Chapecó em meio à tragédia ocorrida há um mês, quando o avião que transportava a delegação caiu na Colômbia.
No que diz respeito aos amistosos internacionais, o intuito é chamar clubes de diferentes lugares do mundo em diferentes datas - seja durante a pré-temporada ou durante as datas-Fifa espalhadas por todo o calendário de 2017. A carta ainda destaca que, em 2016, o clube deixou de aproveitar essas datas e faz considerações que envolvem a dívida da Arena e até o desempenho do time nas paradas para jogos da Seleção.
De acordo com estudo do Resgata Corinthians, a realização de quatro desses jogos renderia cerca de R$ 10 milhões ao clube do Parque São Jorge - entre bilheteria, patrocínios pontuais e acordos para transmissão nas televisões fechada e aberta.
"Cabe ao Departamento Jurídico a orientação da melhor forma para a realização dos amistosos, encontrando alternativas que viabilizem a experiência da atmosfera do saudoso futebol, com chuva de papel picado, mosaicos, faixas, bandeiras, bandeirões, fogos de artifício e sinalizadores certificados (que não coloquem em risco a segurança dos presentes), uma bateria única organizada pelo clube e com o envolvimento das torcidas organizadas e venda de cerveja, fazendo com que toda essa experiência sirva de exemplo para mostrar às autoridades competentes, aos patrocinadores e à sociedade em geral, como o esporte pode caminhar junto, com um espetáculo proporcionado pela paixão que o Brasileiro, e principalmente o Corinthiano, tem pelo futebol e seu time", diz um trecho da carta, fazendo alusão ainda a um espetáculo diferente do que instituições como CBF e FPF propõem em suas competições oficiais.