Por trás do que a torcida vê dentro de campo, existem acontecimentos que ficam entre os bastidores no futebol, e isso não é diferente no elenco do Corinthians. Titular absoluto na lateral direita desde 2014 – quando iniciou sua segunda trajetória no Parque São Jorge -, Fagner guarda um fato de humor, protagonizado por dois de seus grandes amigos.
Conforme é feito no CT Joaquim Grava, o elenco, comissão técnica e funcionários do clube se reúnem em aniversários. Em 2015, na data comemorativa de Uendel, hoje jogador do Internacional, Fagner esclareceu uma brincadeira feita pelo lateral-esquerdo em parceria com o meia Jadson.
“Em 2015 os caras falavam que todo primeiro pedaço de bolo de aniversário era meu. Nesse dia foi aniversário do Uendel, só que sem eu saber, fiquei sentado e atrás tem a copa. O Jadson abaixou e ficou atrás da copa sem eu perceber. Uendel veio para me dar o primeiro pedaço, mas na hora que estiquei a mão, ele deu para o Jadson. Fiquei com cara de gol contra (risos)”, revelou Fagner, em tom muito descontraído, em participação no programa Bola da Vez, da ESPN.
Por meio de um vídeo, o meia Jadson também tocou no assunto e lembrou, muito animado, da surpresa feita em parceria com Uendel pelo amigo de elenco.
“Tava aqui lembrando, recordando 2015. Eu e o Uendel chegamos, Uendel aniversariante lá no CT, chegou e fez uma grande sacanagem com você, meu irmão. Fiquei doido (risos). Ele fez que ia dar o primeiro pedaço do bolo pra você e acabou passando por cima. Fiquei muito chateado, o Uendel é muito traíra (risos). Estou com você, irmão. Te amo”, comentou o camisa 77 do Timão.
Negociado pelo Corinthians junto ao Internacional no início da temporada, Uendel foi outro que recordou a brincadeira com Fagner. Não poupando risos, o lateral-esquerdo, a exemplo de Jadson, apareceu no programa através de uma mensagem de vídeo. E, assim como o meia, não assumiu a responsabilidade pela sacanagem com Fagner.
“Eu gostaria de saber se o Fagner realmente já me perdoou pelo primeiro pedaço do bolo (risos). Queria dizer que foi tudo armado pelo Jadson. Se fosse hoje, eu daria o primeiro pedaço para ele, até porque ele é meu padrinho reserva de casamento. Ele é um grande amigo do futebol, brincadeiras à parte, é um cara excepcional. O Fagner jogador é fácil falar, mas ele fora de campo poucos têm a oportunidade de conhecer”, disse Uendel.
Muito próximo a Fagner, Uendel não deixou de lado o valor humano do amigo. Companheiros de concentração de 2014 a 2016, os laterais carregam enorme consideração um pelo outro e sustentam forte amizade fora de campo.
“Eu tive o privilégio de concentrar com ele por três anos da minha carreira. Passamos muitos momentos juntos, bons e ruins. Queria destacar a primeira convocação que ele teve. Acho que é um momento marcante na vida dele, pude ser a primeira pessoa a dar os parabéns pessoalmente. Realmente vi a emoção dele, de chegar no quarto e ele chorando. Queria dar um grande abraço em você, meu amigo”, acrescentou Uendel.