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Cássio quer segundo Paulistão da carreira para igualar marca de Ronaldo, que tem seis títulos pelo clube

Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

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O gigante quer mais

Com 'cabeça boa', Cássio supera críticas e mira feito de ídolo Ronaldo Giovanelli

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Depois de um 2016 repleto de altos e baixos, Cássio voltou a viver boa fase no Corinthians. Titular sob o comando de Fábio Carille e indicado a vestir a braçadeira de capitão da equipe na decisão do Paulista, domingo, contra a Ponte Preta, o goleiro alvinegro quer mais: igualar a marca de um dos maiores jogadores da história do Timão.

Em entrevista coletiva nesta tarde de quarta-feira, no CT Joaquim Grava, Cássio rasgou elogios ao ex-arqueiro Ronaldo Giovanelli , ídolo do clube, por quem possui grande apreço. O camisa 12 pretende conquistar o título estadual diante da Ponte Preta e, assim, igualar o número de taças do hoje comentarista esportivo.

“Tenho cinco títulos como titular, como o Ronaldo”, afirmou Cássio, que se enganou a respeito da coleção de troféus de Ronaldo – o ex-número 1 soma seis, e não cinco, títulos. “Se a gente conseguir esse título, acho que passo a ser o maior, como titular. O que mais tem é o Julio Cesar”, declarou Cássio, que ostenta 278 jogos com, Libertadores (2012), Mundial (2012), Campeonato Brasileiro (2015), Campeonato Paulista (2013) e Recopa Sul-Americana (2013) com a camisa corinthiana.

“Se for ver os números, estou quase chegando nos 300 jogos no Corinthians, alcançando uma marca bem respeitável. Para mim é gratificante. Não me coloco como o maior goleiro da história do Corinthians. Para mim é o Ronaldo, mais de 600 jogos aqui. É muito difícil alcançar essa marca. Fico muito feliz em fazer parte da história. Não tenho essa vaidade de achar que sou o maior, espero fazer mais”.

O goleiro natural de Veranópolis-RS chegou a perder a condição de titular no ano passado, quando Tite decidiu dar chance a Walter, seu principal concorrente no elenco há quatro temporadas. Quis o destino, no entanto, que o herói do bicampeonato mundial recuperasse o bom futebol e fosse pilar da melhor defesa da atual edição do Campeonato Paulista – foram apenas dez gols sofridos em 17 partidas.

“Estamos sujeitos às críticas, temos de ter a cabeça boa, não baixar a guarda. Já estou há um bom tempo aqui, tenho feito mais coisas positivas do que negativas. Nem toda crítica temos de ficar com raiva, muitas delas são construtivas. Tem de pôr os pés no chão, pensar no que é bom ou não. Futebol é assim mesmo. Você trabalha, dedica-se, mas nem sempre sai tudo como você quer”, frisou o camisa 12, que valorizou a possível conquista frente à Ponte Preta.

“Se acabar se confirmando, será muito especial. É um grupo novo, chegaram novas peças, começou um novo ciclo, uma nova etapa. Então é muito importante. Falam que Paulista não vale nada, mas quando você não ganha, a crítica vem forte. É importante, sim. O que for título é sempre importante ganhar, seu nome fica na história. Ser campeão paulista nos dá muita moral para a sequência do ano, dá moral para o jogo no Chile, para o Brasileiro, dá mais credibilidade”, concluiu.

Com a vitória por 3 a 0 no confronto de ida, o Corinthians fica com o título de campeão paulista 2017 no domingo mesmo se perder por dois gols de diferença. A bola rola às 16h (de Brasília), na Arena em Itaquera.

Veja mais em: Cássio, Ídolos do Corinthians e Ronaldo Giovanelli.

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