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Giovanni, à direita, foi campeão do mundo pelo Corinthians em 2012

Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

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Campeão no Japão

Vice-lanterna na Série B, ex-Corinthians lembra quando trocou Seleção pelo Mundial de 2012

Por Meu Timão

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Campeão do mundo pelo Corinthians com apenas 18 anos não é para qualquer um. E Giovanni Piccolomo sabe disso como ninguém.

Ex-promessa do Corinthians e hoje titular do Náutico, vice-lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro, o meia lembra com carinho aquela que foi "uma das maiores alegrias" que teve na vida: a convocação por Tite ao Mundial de Clubes de 2012.

Em entrevista concedida ao site da ESPN e publicada nesta quarta-feira, Giovanni, atualmente com 23 anos, falou sobre a épica história construída "na surdina" com a camisa do Corinthians. Mesmo pouco utilizado por Tite ao longo de 2012, o jovem foi inscrito para a competição mais importante que um clube pode participar no mundo.

"Tomei um susto naquela hora. Tinha só 18 anos e fiquei sabendo que iria par para o Mundial. Foi uma coisa maravilhosa e uma das maiores alegrias que tive na vida. Tinha sido convocado pela Seleção Brasileira para o Sul-Americano Sub-20 e falei com o Tite que gostaria de ir para o Mundial. Ele deixou bem claro que as possibilidades de jogar seriam bem poucas e que na seleção eu iria jogar e as pessoas contavam comigo", contou.

Com apenas 17 partidas na equipe profissional do Corinthians, Giovanni não chegou a entrar em campo no Japão. Tanto na semifinal contra o Al Ahly quanto na final contra o Chelsea, o meia assistiu aos jogos do banco de reservas. E quem disse que isso foi um problema?

"Parecia que estava sonhando. Em algumas horas achava que não estava presente naquele momento (risos). Eu estava no meio de jogadores consagrados e fiquei no banco na semifinal e na final foi incrível. Tudo que vivi e passei naquela viagem foi maravilhoso", falou.

Giovanni venceu o Mundial de Clubes pelo Corinthians em 2012

Agência Corinthians

"Não chateou, ao contrário. Eu era bem feliz de estar num elenco daquele no meio de jogadores consagrados e quando ia para o banco de reservas eu estava feliz. Era um time excelente, com as peças encaixadas, esquema tático bem definido e que dava tudo certo. Ganhamos todos os títulos", completou.

Hoje tentando dar a volta por cima na carreira, Giovanni olha para o passado e se vê grato ao Corinthians, clube que o revelou e o permitiu se consagrar campeão do mundo com apenas 18 anos de idade. Desde que deixou de vestir a camisa do Timão, ele passou sem brilho por Ponte Preta, Portuguesa, São Bento (duas vezes), Atlético-PR, Tigres-RJ e, agora, Náutico.

"Ainda tive a chance de jogar alguns jogos e sempre que dava ele me colocava em campo. Eu sempre dei o meu melhor e só tenho que agradecer ao Corinthians e ao Tite por tudo que vivi lá dentro", declarou.

Veja mais em: Ex-jogadores do Corinthians.

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