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Lúcio foi entrevistado ao vivo na CorinthiansTV

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Pontos positivos

Superintendente da Arena Corinthians explica vantagens da Omni na venda de ingressos

Por Meu Timão

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No final do mês de setembro, uma reunião do Conselho Deliberativo do Corinthians apresentou e discutiu os resultados de auditorias realizadas na Arena. Mais do que o valor da dívida, foram analisados outros fatores físicos e financeiros. Entre as sugestões finais do encontro, o fim do contrato com a Omni, que administra o plano Fiel Torcedor e a venda de ingressos, foi uma das mais valorizadas pela torcida.

Apesar das constantes críticas a empresa e ao contrato assinado pelo clube, Lúcio Blanco, superintendente de operações da Arena Corinthians, acredita que a parceria também apresenta pontos bastante positivos para o Timão. Tanto na parte econômica quanto na parte operacional.

"Vamos voltar ao Pacaembu, onde tínhamos uma empresa prestadora do serviço de venda de ingresso e uma política de cobrança em cima do resultado financeiro do boletim. Começamos um movimento onde dizíamos que o trabalho que você tem para vender um ingresso de R$ 100 ou um ingresso de R$ 30, é o mesmo. Não justifica eu te pagar um percentual sobre essa venda. A empresa, como política, não entendia e não aceitava que mudássemos. A Omni aceitou", explicou o profissional, em entrevista a CorinthiansTV, nesta quinta-feira.

"Se fizer um comparativo, no Pacaembu, somente com esse processo de emissão, controle de acesso e todo o processo de venda, a cada ano, a partir de 2009, passamos a economizar com esse serviço R$ 1 milhão. Então, trabalhamos no Pacaembu em 2009, 2010, 2011, 2012 e metade de 2013. Só aí, na média, tivemos uma economia de R$ 4,5 milhões. Porque acertamos com a Omni pagar por ingresso vendido e não sobre percentual da renda. Se eu levasse esse mesmo formato para a Arena, a nossa economia é assustadora. Porque, via de regra, as empresas tem, por política, cobrar sobre o boletim financeiro", completou.

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Mais do que a economia citada, Lúcio defende que os contratos assinados com a Omni facilitam a vida do torcedor, que compra ingressos de forma rápida e não enfrenta atrasos ou qualquer outro problema. Essa eficiência também foi destrinchada pelo superintendente, que destacou o fato de equipes independentes tratarem de cada processo.

"Tem uma empresa de tecnologia que me oferece o processo de venda, porém, quem executa essa comercialização é uma equipe totalmente diferente. Por que isso? Porque eu tenho condição de auditar. Eu tenho condição de saber se o sistema está funcionando direito. Porque a empresa que me oferece apenas o serviço de mão de obra, se eu tiver um problema de sistema, a informação chega mais rápido para mim. Então, é um processo que cada empresa faz o seu e, no geral, o benefício para o torcedor é maior. Posso dizer que hoje é raro, quase que nulo, o torcedor chegar na bilheteria no horário previsto e a bilheteria não estar aberta. Nesse segmento, a nossa eficiência é muito maior", disse.

"Esse é o motivo de ainda estarmos trabalhando com essa parceria. Obviamente, por uma série de investimentos que foram feitos, existe um contrato em vigência, a médio longo prazo. Mas, da mesma forma que fizemos um trabalho para melhorar o trabalho e reduzir custo, estamos trabalhando para dar novos passos. Como, por exemplo, o torcedor que imprime o ingresso em casa, vem com ele na mão e já entra na mão, sem ter um serviço no meio. Estamos reduzindo custo e melhorando atendimento. Esse é nosso objetivo", completou.

Além da venda de ingressos, o que tem incomodado a torcida são os números divulgados em relação ao plano Fiel Torcedor. Sem falar de valores, Lúcio Blanco preferiu se ater a parte operacional do programa, que deve sofrer alterações. O profissional admitiu que é preciso mudar algumas coisas e que inúmeros departamentos já estão trabalhando nisso.

"O projeto Fiel Torcedor, para mim, é muito claro que precisa de evolução. Estão sendo feito trabalhos nesse sentido. E quando falo em trabalho, não é só o Corinthians ou só a Omni. Nós temos departamentos envolvidos. Então, para falar de um projeto dessa grandeza, tem todo um processo. Agora, nosso próximo passo, é fazer com que esse projeto não seja apenas para quem quer vir aos jogos. Porque tem aquele torcedor que está distante ou vem pouco aos jogos. É um trabalho conjunto e que não se desenvolve de forma tão rápida, porque tem uma série de procedimentos. Mas o Corinthians está atento e todos reconhecem que o Fiel Torcedor precisa dar novos passos e evoluir. É isso que vai acontecer", concluiu.

Veja mais em: Arena Corinthians, Fiel Torcedor e Ingressos.

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