O Corinthians do segundo turno tem desempenho bem mais modesto do que o da primeira metade do Campeonato Brasileiro e isso não é mais novidade para ninguém. De acordo com parte do elenco alvinegro, isso se deve à postura que os adversários passaram a adotar para enfrentar o Timão. Balbuena não foge dessa análise.
Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira no CT Joaquim Grava, o zagueiro paraguaio citou jogos em que o Corinthians foi obrigado a propor o ataque - algo que não vinha acontecendo muito no primeiro turno. Adversários tradicionalmente ofensivos, como Grêmio e Cruzeiro, recentemente jogaram na "retranca" contra o Timão.
E na opinião de Balbuena, o próximo rival do Corinthians na competição será "inovador" em tal quesito. Em jogo marcado para a noite desta segunda-feira, no Rio de Janeiro, o Botafogo, de acordo com o zagueiro alvinegro, é quem tomará as iniciativas.
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"Já tem vários jogos que os rivais se fecham, encurtam os espaços dos meias, temos de circular mais as bolas, a gente trabalha em cima disso. Os rivais sabem como jogamos, eles estão bloqueando nossos espaços, todo mundo está se estuando, precisamos criar espaços. Contra o Botafogo será diferente, vão sair para o jogo, vamos encontrar mais espaços para jogar", argumentou.
A necessidade do Botafogo em partir para o ataque diz respeito à situação dos cariocas na classificação: venceram apenas um nos últimos quatro jogos no Brasileirão e hoje somam apenas 44 pontos, na sétima posição, correndo o risco de ser ultrapassado pelo rival Vasco já nesta próxima rodada em caso de derrota.
Ainda assim, é interessante destacar que o Botafogo tem campanha, no segundo turno, melhor que a do Corinthians, por exemplo. Os cariocas têm o segundo melhor aproveitamento, com 63,3% dos pontos ganhos, ao contrário do Timão, que tem o quinto pior, com apenas 40%.
"Se olhar nesses números (Botafogo melhor no segundo turno)... Cada jogo é diferente, a gente acabou o primeiro turno invicto. Mas não muda nada. Cada jogo é diferente, 11 contra 11 em campo. Pensamos em nosso trabalho", sintetizou Balbuena.