Eleito o melhor zagueiro do Campeonato Brasileiro na premiação Bola de Prata, dos canais ESPN, o zagueiro Balbuena comentou abertamente o vaivém deste fim de temporada no Corinthians. Para o defensor, um dos pilares do elenco alvinegro em 2017, possíveis saídas além das de Pablo (fim do empréstimo) e Guilherme Arana (Sevilla) são situações que fazem parte de toda equipe campeã. No entanto, na avaliação do camisa 4, o clube não deve aguardar o inicio de 2018 para repor à altura.
“Essa é uma questão que a diretoria está vendo, os jogadores que vão sair, se vão sair, os jogadores que vão vir... A minha situação hoje é curtir essas férias. A gente praticamente passa mais tempo nas concentrações dos jogos do que em casa. Hoje é um momento de comemorar essa temporada boa com a família, depois analisar o que vem”, afirmou Balbuena em entrevista ao Meu Timão após a premiação, realizada em evento na capital paulista.
“Para o ano que vem acho que é normal, todo início de temporada jogadores saírem e virem. Compete a nós nos reapresentarmos dia 3 de janeiro e voltarmos aos treinos com as baterias recarregadas para poder fazer uma temporada boa de novo, com novos desafios e tentar conseguir os objetivos”, reiterou o paraguaio.
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O Corinthians termina 2017 com os títulos do Campeonato Paulista e do Brasileirão. A pressão em torno da equipe de Fábio Carille ano que vem, portanto, certamente será maior, como explicou Balbuena, favorável a contratações:
“A gente sabe que ano que vem tem desafios maiores, tem Libertadores. Na minha opinião, acho que sim, tem que contratar. Sabemos que a temporada é muito longa. A diretoria sabe disso. Mas, na minha opinião, tem que contratar”, sintetizou.
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Sobre o prêmio de melhor zagueiro da Série A ao lado de Pedro Geromel, do Grêmio, Balbuena se disse honrado em fazer história com a camisa do Corinthians. Camisa esta, aliás, utilizada também por outro paraguaio considerado um dos maiores defensores alvinegros de todos os tempos...
“É uma felicidade grande receber um prêmio, seja qual for, prêmio sempre é bom. É um reconhecimento ao trabalho que cada jogador faz. Fico feliz de ser reconhecido por meu trabalho, agradeço aos companheiros, comissão técnica, torcida. De uma forma ou outra, me ajudaram a poder fazer uma temporada muito boa. Independentemente de Gamarra ter ganhado ou não, fico muito feliz por ter meu trabalho reconhecido”.