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Presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte lamentou decisão tomada pelo Bragantino

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'Desequilíbrio técnico'

Inversão de mando de jogo com Corinthians gera reclamação do Palmeiras

Por Vinícius Souza e Rodrigo Vessoni

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A decisão tomada pelo Bragantino de realizar o primeiro jogo contra o Corinthians pelas quartas de final do Campeonato Paulista no estádio do Pacaembu , e não em Bragança Paulista, casa do clube, gerou reclamações por parte do Palmeiras. Após a definição dos primeiros confrontos em formato mata-mata do Estadual, Maurício Galiotte, presidente alviverde, lamentou o fato de o Timão disputar suas duas partidas na capital paulista.

Apesar de o regulamento do Paulistão permitir que um clube transfira o jogo de um local para outro em busca de maior receita com bilheteria, intenção do Bragantino, Galiotte argumentou que tal fato desequilibra a competição estadual.

“O que coloquei, embora esteja no regulamento, é que isso tem uma implicação, uma influência técnica, uma distorção, e foi isso que coloquei na reunião. Isso cabe aos clubes voltarem a discutir melhor no regulamento do ano que vem. Acaba depondo contra o campeonato, e o Paulista é muito respeitado, sério, e quando você traz um jogo para a capital, que seria no interior, acho que tem uma distorção esportiva”, declarou o presidente palmeirense após reunião na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF) nesta terça-feira.

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Representante do Corinthians no encontro, o diretor de futebol Duílio Monteiro respondeu a Galiotte a respeito do assunto. O dirigente explicou o pedido para que a partida de ida das quartas de final foi feito pelo Bragantino, mandante. Já o Timão, acostumado a atuar no Pacaembu, acatou à solicitação.

“Não é a primeira vez que isso é feito. Não com o Corinthians, mas com outros clubes também. Entendemos a parte do Bragantino como oportunidade e necessidade de fazer receita. É um direito, o regulamento permite”, disse Duílio.

“É um direito de todos. Todos falam, dão sua opinião. Mas o Corinthians entende a situação do Bragantino. Acho que é válido e permitido. Não bronca... Foi uma opinião dele (presidente do Palmeiras), que ele acha que não é bom para o futebol, para o campeonato”, concluiu o mandatário corinthiano.

Assim, o Bragantino recebe o Corinthians no domingo, às 11h, no Pacaembu. O segundo e decisivo embate está marcado para o próximo dia 21, às 21h45, na Arena Corinthians.

Abre aspas para Marco Chedid, presidente do Bragantino:

“Time pequeno de interior tem de buscar recursos para sobreviver. Nós vamos ter campeonato o ano inteiro. A estabilidade financeira de um clube é muito importante. Não adianta eu fazer isso (mandar o jogo em Bragança) e depois ficar devendo. O dirigente tem de ser frio nessa hora, dar condição para sua torcida ir ao estádio e fazer o resultado financeiro. É simples isso. Como o clube de futebol vai sobreviver hoje? Renda e cotas de televisão. Não tem outra renda. Venda de jogador, não tem. Renda de jogos, não tem. Se fizer uma análise do público do Bragantino no campeonato você vê isso (...). Brigamos hoje pela parte financeira do clube. Fomos no Mato Grosso contra o Corinthians na Copa do Brasil e ganhamos de 1 a 0. O torcedor entende isso”, explicou.

Marco Chedid tentou explicar motivos que o levaram a transferir partida para a capital

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Veja mais em: Campeonato Paulista, Duílio Monteiro Alves e Diretoria do Corinthians.

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