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Parceria com a Caixa acabou em abril de 2017; nomes do elenco podem seguir caminho de Jô

Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians

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Para sair do vermelho...

Corinthians não descarta vendas e se diz aberto a novas negociações com a Caixa por máster

Por Meu Timão

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Se dentro de campo o Corinthians segue competitivo e já até levantou uma taça em 2018, fora dele a situação ainda é preocupante. Novo diretor financeiro do clube, Wesley Melo encontrou o clube no vermelho, com déficit de R$ 35 milhões no balanço do ano passado, publicado em abril. Para tentar reduzir o saldo negativo, o dirigente não esconde que os destaques da temporada podem acabar deixando o Timão.

"Acho que é uma realidade inevitável. Em 2017, 28% da receita total foi com venda de jogador. Não é o ideal. Na Europa, os grandes times não dependem da venda de jogador para fechar suas contas, mas é uma realidade brasileira. Não vai ser do dia para noite que vamos mudar isso. Espero que não dependa tanto da venda de jogadores, mas não posso ser hipócrita com você. Eu conto com alguma venda no final do ano para cobrir um eventual gap, sim", disse, em entrevista ao ESPN.com.br.

"Vamos ver se o marketing traz alguma receita extraordinária para isso não acontecer. Mas, se não trouxer, não vai ter como. Não dá para reverter, de um ano para o outro, uma dependência de 28% que foi da venda de jogadores no ano passado e não conseguimos, ainda assim, ficar no equilíbrio, tivemos um déficit significativo", completou.

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O grande motivo para o déficit, conforme indicado desde o lançamento do balanço, é a falta de receitas do clube. Sem acordo com a Caixa, o clube não tem um patrocínio máster desde abril do ano passado. Na falta de novos parceiros, a nova direção mantém-se aberta até mesmo a uma nova conversa com o banco estatal - que não chegou a acordo em 2017 tanto no valor quanto no tempo de contrato .

"O Corinthians está aberto a qualquer tipo de negociação, não dá para botar um limite. Tem algumas empresas sendo discutidas, é mais uma discussão de valor da marca, do quanto é importante para a marca ficar atrelada ao Corinthians, do que propriamente o valor", disse.

"Realmente, fez falta isso (o dinheiro da Caixa), a gente não sabe exatamente quais foram as circunstâncias no passado, quando foi negociado, não sabe se foi só dinheiro, posicionamento, não sabemos. A gente tem que estar aberto. Se a Caixa quiser patrocinar agora, estamos abertos, estamos precisando também", completou.

Outras medidas também podem ser tomadas para equilibrar as contas alvinegras. Uma delas é a revisão dos mais de 700 funcionários do clube . Cortes podem ser feitos visando a redução de gastos.

Veja mais em: Diretoria do Corinthians e Patrocinador do Corinthians.

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