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Thiago Heleno foi contratado pelo Corinthians por indicação do então técnico Adilson Batista

Daniel Augusto Jr./Fotoarena

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'Errei'

Adilson Batista diz se arrepender da contratação de zagueiro, mas nega boicote no Corinthians

Por Meu Timão

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Um dos treinadores com mais breve passagem pelo Corinthians nos últimos tempos, Adilson Batista guarda ao menos dois arrependimentos relacionados ao seu trabalho como técnico do Timão. E a revelação surgiu quase oito anos após sua demissão do clube.

Em entrevista concedida ao portal Globoesporte.com e publicada nesta terça-feira, o hoje treinador do América-MG falou, entre outros assuntos, sobre sua passagem pelo Corinthians. Um dos erros admitidos por Adilson diz respeito à contratação do zagueiro Thiago Heleno, com quem ele havia trabalhado no Cruzeiro e assim indicou à direção corinthiana.

"Eu perdi o Ralf em um jogo contra o Grêmio, perdi o Jorge Henrique e o Jucilei. Errei em levar o Thiago Heleno. Eu tinha Chicão, Castán, Paulo André e William (zagueiros do Corinthians à época). Queria um enfrentamento, um time mais rápido. Isso você erra", comentou, se referindo ao zagueiro que não ficou nem quatro meses no clube.

Um outro ponto abordado na entrevista foi o suposto boicote de jogadores contra Adilson que muito se falou na época. O treinador negou, fez questão de esclarecer que tinha um bom relacionamento com craques como Ronaldo e Roberto Carlos e aproveitou a oportunidade para explicar o porquê de sua passagem pelo Timão não ter rendido bons resultados.

"Não fui boicotado no Corinthians. O meu erro foi carga de trabalho. Estava há três anos trabalhando com a linha de quatro, três e mais três ou um meia, um ponta e um centroavante. Eu gosto disso e peço isso com intensidade. O time não respondeu. Nisso, eu errei. Eu poderia dar a manutenção de duas linhas de quatro, dar a bola para os outros e jogar no contra-ataque. Mas eu não gosto. Tem que entender isso. Eu erro, e o clube que me contrata erra também", comentou, se referindo ao então presidente Andrés Sanchez.

"Eu gosto de trabalhar de manhã, acordo 6h e gosto de dar treino 9h. Tem estado que gosta de trabalhar à tarde, então não vou para lá. Não foi boicote. Foi erro de carga no Corinthians. O Ronaldo me tratou bem, o Roberto Carlos tranquilo", finalizou, refutando outro boato, de que os jogadores o boicotaram pois não gostavam dos treinos matinais.

Adilson Batista comandou o Corinthians em 11 partidas entre os meses de julho e outubro de 2010, somando cinco derrotas, três empates e três vitórias.

Veja mais em: Ex-jogadores do Corinthians.

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