A jornada de Carille na Arábia Saudita foi bem menor que o esperado. Seis meses depois de deixar o Corinthians, o técnico teve seu retorno ao clube confirmado e reassume o comando alvinegro para 2019. O acerto causou estranhamento na Fiel, que questionou os motivos de não ter garantido a permanência do treinador em junho, quando a proposta do Al Wehda chegou.
Em entrevista à rádio Kiss FM, Andrés explicou que, na época, era impossível equiparar o fator financeiro. A grana, inclusive, não foi o motivo do retorno do treinador.
"4 milhões de dólares por ano, não tinha como segurar. Não cumpriram o que ele queria, não financeiramente, mas de estrutura, aí ele decidiu que queria voltar para o Brasil. Conversamos e acertamos", afirmou, antes de revelar que o treinador deixou de lado outras oportunidades para voltar ao Timão.
"Temos que agradecer, por que a proposta que ele tinha de outros times era maior que a nossa", completou.
Leia também:
Corinthians no mercado da bola: veja quem chega e quem sai do clube para 2019
Conselho do Corinthians se reúne e aprova previsão orçamentária de 2019; Rosenberg causa irritação
Corinthians consulta pai de Ramiro, do Grêmio, e mostra interesse no meia
Ainda falando de bastidores, o presidente garantiu que cumprirá com os pedidos do novo treinador para o ano que vem. Com quatro reforços já anunciados, o clube agora busca fechar com atletas indicados pelo comandante.
"Vou dar os jogadores que ele está pedindo. Estamos conversando há 20 dias. Todo jogador que ele pediu será visto", pontuou Andrés.
Nos últimos dias, vale destacar, o Timão teve seu nome relacionado com jogadores como Luan e Ramiro, atletas que, de acordo com a mídia, entrariam na lista de desejos de Carille.