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Gabriel ao lado do ex-corinthiano Ricardinho, que também jogou no São Paulo

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Politicagem

'Único que me quis foi o Kia': filho de Wladimir lamenta nunca ter jogado no Corinthians

Por Meu Timão

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Um dos maiores ídolos da história do Corinthians e jogador que por mais vezes vestiu a camisa alvinegra, Wladimir pôde como ninguém escrever sua história no Parque São Jorge. Ironicamente, apesar de também muito querer, seu filho jamais conseguiu a mesma chance.

Hoje aposentado com 37 anos de idade, o ex-lateral Gabriel, filho de Wladimir, revelou frustração por nunca ter recebido uma oportunidade de jogar pelo Corinthians. Ele foi revelado pelo São Paulo em 2001 e em solo brasileiro vestiu ainda as camisas de Fluminense, Cruzeiro, Grêmio e Internacional. Encerrou a carreira nos Estados Unidos.

"No Corinthians, com certeza, a questão política não me deixou jogar lá. O único dirigente que esteve no Corinthians e quis me levar foi o Kia Joorabchian, depois do campeonato de 2005, que o Corinthians foi campeão brasileiro", disse, em entrevista ao portal Uol, se referindo à temporada na qual defendia o Fluminense.

"Eu fui o melhor lateral direito do Campeonato Brasileiro, e na festa da entrega dos prêmios ele chegou para mim e falou: 'Gabriel, o ano que vem vou te trazer para o Corinthians', e eu falei: 'eu vou, Kia, não tem problema, vou com o maior prazer, é um sonho que tenho'. Aí acabei indo para a Espanha e o Kia saiu do Corinthians, mas sem dúvida foi por política", acrescentou.

"A politicagem é muito forte no mundo do futebol. E eu, filho do Wladimir, cresci com isso. Sem dúvida nenhuma atrapalhou, mas consegui ter uma carreira vitoriosa mesmo sendo prejudicado algumas vezes pela política", afirmou Gabriel

Gabriel, que hoje estuda em solo estadunidense para se tornar gestor no mundo da bola, entrou em detalhes a respeito da tal politicagem que o teria impedido de jogar no Corinthians. Ele lembrou que o pai é historicamente um opositor das gestões que passaram pelo Timão nas últimas décadas. Foi assim inclusive na última eleição presidencial.

"Apaixonado pelo Corinthians como ele é, era o grande sonho dele me ver vestindo a camisa do Corinthians. Mas ele está ciente que foi uma coisa política. Na verdade, eu nunca consegui mudar isso nele, e nem vou, mas acho que ele podia ter segurado a onda um pouco mais, porque como os caras nunca deram oportunidade para ele, ele não está nem aí", contou.

Wladimir é figura sempre presente no dia a dia do Parque São Jorge

Mayara Munhoz/Meu Timão

"A imprensa pergunta e ele mete a boca mesmo, 'está tudo errado', 'não ganha por causa disso', e aí acho que isso me prejudicou também. Se ele não bate de frente com os caras, os caras não teriam o porquê de não me levar. Mas não tem como mudar a personalidade de uma pessoa", finalizou.

Veja mais em: Ídolos do Corinthians e Mercado da bola.

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