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Bruno Méndez é visto como titular da equipe em 2020, com chances de antecipar a condição ainda neste ano

Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

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A curto e longo prazo, veja como o Corinthians preparou Bruno Méndez para ser titular

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Escolhido para ser titular no empate por 2 a 2 do Corinthians contra o Goiás, na noite de quarta-feira, no Serra Dourada , o zagueiro Bruno Méndez viu a chance de assumir um posto na equipe alvinegra ser construída com uma dose de bom histórico no primeiro semestre combinada a uma ideia recente da comissão técnica.

A oportunidade pontual no duelo em Goiânia, de forma sucinta, serviu para aproveitar e dar ritmo de jogo ao atleta visando ao embate diante do Cruzeiro, neste sábado, às 19h (de Brasília), na Arena Corinthians. A janela para que isso acontecesse, no entanto, foi aberta pouco a pouco pelo uruguaio.

Ajuda na lateral e respeito conquistado

Méndez teve um início ótimo no extra-campo do Corinthians em termos de adaptação a São Paulo, à língua portuguesa e à dedicação nos treinamentos. Com apenas 19 anos, deixou a comissão técnica bem impressionada pela boa leitura tática, compensando a estatura (1.84m). O problema, porém, foram as seguidas idas e vindas para servir a seleção uruguaia.

Apresentado apenas após a disputa do Sul-Americano Sub-20, já no fim de fevereiro, ele acabou chamado para o Mundial da categoria em maio. Lá ficou até junho, quando voltou, atuou em duas oportunidades e depois rumou para a disputa do Pan, deixando o técnico Fábio Carille sempre reticente a utilizá-lo.

A pequena brecha entre Pan e Mundial, porém, foi essencial para que o charrúa ganhasse a confiança da comissão técnica. Sem Fagner, na Seleção, e Michel, machucado, Carille precisou estreá-lo improvisado no meio do jogo contra o Cruzeiro, no Mineirão, e depois usá-lo no clássico contra o Santos, na Vila.

"Te contratamos para você ser zagueiro"

O bom desempenho nos seus primeiros minutos usando a camisa do Corinthians, diretamente do modesto Montevideo Wanderers, fizeram com que Méndez passasse a ser visto já como um jogador pronto para jogar. Carille gostou do que viu e mostrou gratidão por ter o atleta à disposição em um momento de necessidade.

"Você me ajudou, agora vai ter chance na sua posição. Te contratamos para você ser zagueiro", disse o treinador em conversa com o atleta no CT Joaquim Grava, antes da parada para a Copa América. A ideia era até que Méndez voltasse para o segundo semestre como titular, mas uma outra ida à seleção uruguaia atrapalhou os planos.

Fora por causa do Pan, ele viu Manoel ir bem na retomada do calendário oficial e dificultar uma mudança na linha defensiva. Ainda assim, Carille liberou Pedro Henrique e Marllon por empréstimo para assegurar que Méndez se visse como o reserva imediato do setor, sem chance para desânimo.

Incerteza sobre concorrente e aposta para o futuro

A má fase recente do Corinthians, porém, voltou a abrir caminho para o zagueiro. Eliminado da Sul-Americana, o time perdeu confiança e, entre diversos atletas, Manoel foi um dos que viu seu nível de atuação cair bastante. Autor de um pênalti no último jogo, contra o São Paulo, ele já havia falhado na queda contra o Del Valle e no empate com o Athletico-PR.

Ciente de que não poderia contar com Manoel no sábado, Carille vislumbrou a possibilidade de dar ritmo de jogo a Méndez no Serra Dourada. Antes, foi feito um cronograma especial de treinamento extra, normalmente durante meia hora após o encerramento da atividade da equipe profissional.

A ideia era que o uruguaio tivesse uma carga mais próxima à dos jogos e, assim, não sentisse o ritmo. Em média, os zagueiros do Corinthians percorrem 10km por partida e costumam liderar a posse de bola da equipe, exigindo um bom preparo físico para aguentar os jogos oficiais.

A depender do saldo combinado das duas partidas, aliás, Méndez pode até assumir o posto e seguir ao lado de Gil pelo restante do torneio. Com contrato até o final de 2023, ele é visto como titular da equipe para a próxima temporada enquanto Manoel, com vínculo válido apenas até dezembro, tem negociação complicada pela sua permanência .

Veja mais em: Bruno Méndez e Fábio Carille.

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