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Love entrou no segundo tempo do jogo

Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

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Análise: Corinthians tenta jogar também fora da Arena e mostra virtudes

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O Corinthians foi dominado pelo Palmeiras na maior parte do segundo tempo e mostrou que ainda precisa de vários ajustes para ser um time confiável, mas voltou a tentar jogar na noite deste sábado. Mesmo diante de um forte Palmeiras, buscou o jogo por baixo e só sucumbiu a uma forte pressão do adversário no fim.

O primeiro tempo, como prometeu Pedrinho antes da partida, mostrou o Corinthians marcando a saída de bola do Palmeiras e apostando na posse para segurar o ímpeto do adversários. Assim como pôde se observar na Arena, o Timão manteve uma linha de três defensores quando tinha a bola, com Michel Macedo posicionado quase como ponta direita.

Ramiro, diferentemente de Mateus Vital, fechou mais o meio-campo ajudando Gabriel na marcação. Júnior Urso, que com a bola flutuava da direita para o meio para abrir caminho a Michel, foi responsável por fechar a segunda linha de quatro, com Pedrinho e Boselli mais livres na hora de defender.

Tomás Rosolino/Meu Timão

Os bons momentos corinthianos se deram sempre que a equipe conseguiu sair da marcação alta do Palmeiras e achou Pedrinho com espaço para construir. Mesmo com erros técnicos bobos e na maioria das vezes bem marcado, o armador deu sequência em todos os lances de perigo, como a cabeçada de Boselli e o chute dele próprio dentro da área após ajeitada do argentino.

Na defesa, o time sofreu para conter principalmente a circulação de Dudu. Ainda que recebesse atenção especial no setor em que caía, o camisa 7 do Palmeiras conseguiu achar espaço em ao menos três oportunidades, sofrendo faltas e criando o lance de maior perigo que Gustavo Scarpa perdeu. Nesta jogada, o Timão viu como um drible mal executado, no caso de Janderson, pode pegar a linha alta da defesa desprevenida.

Tomás Rosolino/Meu Timão

O segundo tempo do Corinthians praticamente inexistiu na parte ofensiva nos primeiros dez minutos. Pressionado, o time tentou sair jogando duas vezes, se atrapalhou e quase deu o gol ao Palmeiras. A solução foi Walter passar a rifar a bola no ataque para o rival ao menos começar seus ataques no campo de defesa.

Coelho, então, diagnosticou que o problema era no ataque. Sacou Pedrinho e Janderson para as entradas de Mateus Vital e Clayson. E foi justamente em um bom lance dos dois que o Timão saiu do sufoco: drible de Clayson em Marcos Rocha, tabela com Vital e falta feia no atacante para o primeiro susto alvinegro.

O jogo seguiu do Palmeiras, pressionando e jogando bolas na área do Corinthians. Coelho observou Walter fazer grande defesa em pênalti e acionou Vagner Love. O substituído que chamou a atenção: saiu de campo Ramiro para a entrada do atacante, deixando o Timão com dois atacantes para os minutos finais.

A pressão seguiu no lado dos mandantes, mas uma escapada pela esquerda rendeu um escanteio para o Corinthians. No rebote, Michel Macedo acertou o ângulo de Weverton para abrir o placar. Quando precisava de apenas mais seis minutos de marcação, porém, o Timão sucumbiu em um lance acidental na área, até previsível quando um adversário tem tanto volume de jogo.

Veja mais em: Dyego Coelho, Campeonato Brasileiro e Dérbi.

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