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Emerson não se vê mais como dirigente de futebol

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Ossos do ofício

Sheik relembra dificuldades financeiras do Corinthians e afasta chance de voltar a ser dirigente

Por Meu Timão

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Depois de pendurar as chuteiras, Emerson Sheik mudou de função e seguiu trabalhando no Corinthians. Em dez meses como coordenador de futebol do clube, aprendeu muito e também sofreu uma pressão diferente. Fora do meio esportivo no momento, o ex-atleta não pensa em voltar tão cedo. E a realidade alvinegra contribui para isso.

"Eu tive várias propostas de emprego e a minha resposta foi a mesma. Não estou descartando, quero voltar a trabalhar, mas eu não sei se eu voltaria como diretor. Entendo perfeitamente, mas o momento está difícil para muitos clubes, tirando o Flamengo. Um clube que não caminha bem financeiramente, é muito difícil trabalhar", pontuou, em entrevista à Fox Sports.

"Não é só nas contratações, é na manutenção. Todo mês a conta chega. Se eu ver alguém trabalhando 30 dias e eu não puder arcar no final do mês com o que ele produziu, eu vou me sentir mal. O Corinthians não atrasa salário, deixa de pagar uma nota hora ou outra, mas não demora e paga. Mas isso não me deixa feliz, não me faz bem. Como diretor, eu acho que não voltaria a trabalhar", completou.

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Focado em dar início aos trabalhos de uma instituição para ajudar pessoas carentes, Sheik comentou um pouco dos bastidores do Corinthians, lembrando da dificuldade que a direção alvinegra enfrenta para manter as contas em dia.

"Tem muitas coisas que envolvem, que acho que não levo jeito não. A não ser que esteja tudo equilibrado. Lá no Corinthians eu vejo o Andrés dando mil cavalinho de pau para poder honrar os compromissos. Eles estão tendo dificuldades porque está ruim para todo mundo. Difícil trabalhar em uma situação dessa", ponderou.

Fora do clube desde 2019, Emerson também comentou uma polêmica medida tomada nesse ano, após a chegada de Tiago Nunes. Logo em sua primeira coletiva, o treinador decidiu abrir mão da dupla Jadson e Ralf.

"Ralf e Jadson têm uma história linda dentro do clube. Joguei com os dois. Entendo que o treinador tem o direito de optar em trabalhar ou não com o atleta. É uma decisão dele. Mas a maneira que esses atletas entenderam, no momento que saíram, que a abordagem poderia ser diferente, não sei se foi da diretoria ou da comissão técnica. Na opinião deles, podia ter sido mais respeitosa", analisou.

"Não trabalhei com o Tiago Nunes, não sei se foi ele que fez essa abordagem. Acredito eu que não, porque é papel da diretoria. Tem que saber quem abordou, porque são atletas que merecem ser respeitados pela história que eles tem no Corinthians. Se foram ou não desrespeitados e ficaram chateados, eu tenho certeza que não foi do Duílio, porque conheço muito bem. Não é o papel do Andrés fazer essa abordagem. Mas eles afirmam que ficaram chateados, então...", concluiu.

Veja mais em: Emerson Sheik, Diretoria do Corinthians e Ídolos do Corinthians.

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