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Roberto de Andrade relembrou fracasso de 201 e decepção em 2010

Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

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Trocas que custaram

Ex-presidente explica 2016 ruim e diz que mudanças feitas por técnico tiraram 'título ganho' em 2010

Por Meu Timão

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Desde a volta do Corinthians para a elite do futebol brasileiro, em 2009, o clube acumula temporadas de muito sucesso. No meio delas, porém, alguns anos destoam e não dão saudade nenhuma para a Fiel. É o caso de 2016.

Com várias contratações que não corresponderam, a equipe ficou em sétimo no Brasileiro e passou longe de agradar a torcida dentro de campo. Para Roberto de Andrade, presidente na época, o problema foi outro: a troca de comando.

"O fracasso foi por conta das mudanças de treinador. Tite saiu em junho, trouxemos Cristóvão, as coisas não funcionaram, trouxemos outro. Foi o que aconteceu. Perdemos o ano. Não sei se seria campeão, mas a gente ia brigar. Quando Tite saiu, aí desandou", pontuou, em entrevista ao jornalista Jorge Nicola.

"O ano de 2016 a gente errou bastante na mão de treinador, enfim, faz parte. O Giovanni Augusto tinha arrebentado. O Marlone era revelação no Vasco. Marquinhos Gabriel no Santoa também jogou demais. Eram contratações voltadas para a parte técnica, mas acabou não dando certo. A gente só tem o ontem dos jogadores e era o melhor possível", completou.

Apesar de admitir os erros, o ex-mandatário alvinegro justificou a escolha por Cristóvão Borges, hoje muito questionada. Segundo ele, a escolha teve mais a ver com o comportamento e a forma de lidar com o elenco, semelhante a Tite. Ainda na visão de Roberto, faltou isso em 2010, quando Adilson Batista substituiu o próprio Tite.

"Cada um tem uma maneira de pensar. A gente tinha uma ideia no Corinthians que acreditava que tem muito treinador parecido na parte tática. Então, estávamos preocupados em trazer alguém para não estragar o ambiente, que levasse as coisas conversando, como Tite. Esse era o perfil do Cristóvão, como era do Oswaldo, para não espantar o grupo", explicou.

"Quando você espanta o grupo, acontecem coisas diferentes. Adilson Batista é um cara diferente, assusta um pouco. É um cara do bem, super trabalhador, mas ele gosta de mudar. Às vezes as mudanças não são bem vindas. Foi o que aconteceu. Campeonato ganho e nós perdemos. Enfim, faz parte", concluiu.

Adilson, vale lembrar, chegou ao clube após a ida de Tite para a Seleção. O técnico assumiu o comando da equipe na liderança do Brasileirão, mas perdeu seis dos 17 jogos que fez e acabou não conquistando aquele torneio.

Veja mais em: Roberto de Andrade.

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