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Gil relembrou capítulo triste da história do Corinthians

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Bastidores da queda

Ex-atacante do Corinthians lembra eliminação traumática para rival: 'Tivemos um pouco de soberba'

Por Meu Timão

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Mesmo com o rebaixamento e algumas eliminações traumáticas, poucas coisas marcaram mais a vida da torcida do Corinthians quanto a queda na semifinal da Libertadores de 2000. Contra o maior rival, o Timão chegou a estar na frente nas duas partidas, mas acabou eliminado nos pênaltis.

Reserva naquele Dérbi, o ex-atacante Gil relembrou o confronto e deu sua visão do que foi o principal motivo para a queda da equipe alvinegra - os resultados, vale lembrar, foram: 4 a 3 para o Timão na ida e 3 a 2 para o Palmeiras na volta.

"Concordo (que o Corinthians era superior). Eu estava no banco, na expectativa de entrar, só que tinha o Dinei que era mais experiente. Na hora que tomamos o terceiro gol, eu estava atrás da trave, muito próximo ao Dida. Se busca muito o bode expiatório, quem é o culpado, mas acho que o culpado foi o nosso time. Nós tivemos um pouquinho de soberba, não sei a palavra certa. Os dois jogos estavam na nossa mão e (escaparam) por uma besteira...", lamentou, em entrevista ao canal YouTimão.

Na busca por culpados, até hoje se fala no nome do lateral Daniel, que não estava marcando Galeano no gol alviverde que levou o clássico para os pênaltis. Presente nos treinos para a partida, porém, Gil isentou o ex-lateral da culpa e explicou o que de fato aconteceu.

"O Daniel foi muito crucificado e ainda carrega essa cruz. Mas no treinamento, o Daniel ficava na meia lua para pegar o contra-ataque. Treinamos assim. Quando tomou o gol, falaram que ele tinha que estar marcando o Galeano. Ele pediu para marcar antes, mas o Adilson mandou ele ficar na posição de puxar contra-ataque, disse "deixa comigo". Não era lance para contra-ataque, era pra marcar. Com a bola alçada, não tínhamos uma sobra e tomamos o gol por essa bobeira", pontuou, antes de lembrar a queda nas penalidades.

"O gol desestabilizou um pouco, mas na hora dos pênaltis é loteria total. Marcelinho bateu muito bem, não sei se o Marcos saiu na frente, deu passo antes. Para chegar naquela bola com a ponta do dedo... Se bem que depois o Cássio fez o mesmo. Quem fala muito é o Tite. A bola tira e depois ela dá. Fomos campeões mais para frente. Não era o momento, não era pra gente marcar história. Quem marcou foi Ralf, Paulinho. Fizemos nossa história também, faz parte do futebol", concluiu.

Gil, vale lembrar, ganhou mais importância nos anos seguintes e fez história com a camisa do Corinthians. Ao todo, foram 263 partidas com 57 gols marcados e os títulos do Paulista (2001 e 2003), Rio-São Paulo (2002), Copa do Brasil (2002) e Brasileirão (2005).

Veja mais em: Ex-jogadores do Corinthians e Dérbi.

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