Na última temporada, Arthur Elias levou o Corinthians a títulos importantes. Além de chegar à final do Brasileirão, a equipe comandada por ele conquistou o Campeonato Paulista e o bicampeonato da Libertadores.
Em uma live no perfil oficial do Corinthians Feminino, o técnico lembrou o confronto contra o Libertad Limpeño, que fechou a fase de grupos da equipe. O Corinthians, vale lembrar, entrava em campo em busca de confirmar a vaga para as oitavas de final da competição.
Na ocasião, a equipe comandada por Arthur Elias encontrou dificuldades diante das paraguaias. O duelo terminou empatado em 2 a 2 mas, para isso, o treinador conta como conseguiu manter o foco das atletas em um dos duelos mais importantes da competição.
"Na verdade, o que eu fiz como meu dever foi mostrar que, por mais que estava muito difícil, com o adversário superconfiante, a arbitragem tendenciosa, o campo pesado e eu mexi muito no time. Tenho que saber os riscos que minhas decisões trazem. Não é questão de jogadora render mais ou menos, é que as 11 precisavam de tempo para se adaptar. Tudo isso tinha um contexto difícil. Mas a conversa foi: independente disso, é só a gente jogar", explicou.
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"Retomamos alguns pontos, organizamos a equipe, mas você não tem muito tempo no vestiário. Você tem 15 minutos e fala cinco com as jogadoras. A principal era ideia era passar confiança para o time. As meninas foram muito bem. A gente ia fazendo uma boa Libertadores, mas aquele jogo com duas a menos, que empatou, depois cresce muito. Fez nosso time ter um mata-mata depois com um desempenho excelente. Ficou cascudo. Agora nós vamos contra tudo e contra todos. Não tomamos mais nenhum gol, vencemos a semifinal com goleada, a final com domínio. Foi uma história bem bonita da Libertadores e esse jogo foi marcante", completou.
O treinador corinthiano ainda comentou que adoraria ter a possibilidade de encarar, nada menos, do que o Lyon, atual tetracampeão da Champions League feminina - a equipe francesa, aliás, é o time com maior número de títulos do campeonato; seis, ao todo.
"Seria um prazer, um desafio muito interessante. Jogo é jogo, qualquer adversário a gente respeita muito. É uma seleção mundial, que tem muitos pontos favoráveis, de sequência de trabalho, jogadoras espetaculares. Seria uma prova de fogo. Falta isso no futebol feminino, ter mais intercâmbio. Isso está para acontecer. Logo logo devemos ter Mundial, a Fifa sinaliza para isso. Se um dia encontrarmos o Lyon, vamos jogar, fazer o melhor e vamos para cima", concluiu o treinador.