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Julio Suman atuou no clube no final da década passada

Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

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Novo capítulo

Ex-funcionário do Corinthians pede bloqueio na Justiça de valor das saídas de P. Henrique e Richard

Por Rodrigo Vessoni e Tomás Rosolino

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O fisioterapeuta Julio Suman, que já tem ganho de causa trabalhista com o Corinthians e espera o pagamento de R$ 2,2 milhões por uma ação que se arrasta desde 2010 , viu seu processo ter um novo capítulo nesta quarta-feira. Seus advogados entraram com um pedido na Justiça para que o dinheiro pago pelo Athletico nas negociações envolvendo Pedro Henrique e Richard seja bloqueado e utilizado para pagar a sua ação.

No texto do pedido, os advogados argumentam que se oriente o Athletico a depositar "em conta judicial o valor que será pago ao reclamado (Corinthians) resultante das negociações dos atletas 'Pedro Henrique' e 'Richard'".

A peça ainda ressalta que o valor divulgado na imprensa fica na casa dos R$ 9 milhões, "mais do que o suficiente" para pagar a sua ação. Sem recursos por causa da pandemia e com problemas de fluxo de caixa, o Timão vê com bons olhos a possibilidade de dinheiro imediato oferecida com a negociação da dupla. Ambas as partes esperam a decisão da Justiça.

Entenda o caso

A causa, revelada pelo Meu Timão no mês passado, já foi vencida em duas instâncias pelo profissional e está desde 2019 com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde aguarda julgamento de um recurso do clube. A ausência desse débito, assim como uma dívida com o J. Malucelli, causou até reprovação das contas no Conselho do clube. O Corinthians, inclusive, irá refazer o balanço por causa das duas pendências.

Suman trabalhou no clube entre março de 2008 e dezembro de 2009. Ele pediu ressarcimento por uma série de direitos trabalhistas não respeitados, já que foi contratado como pessoa jurídica enquanto os outros dois fisioterapeutas do clube, que exerciam a mesma função, recebiam pela CLT.

O fisioterapeuta perdeu na primeira instância a parte que falava do vínculo empregatício, em 2014, mas recorreu e ganhou a causa no TRT. Com isso, o processo voltou para o juiz de primeira instância e, lá, Suman teve ganho de causa para todas as verbas trabalhistas não pagas neste período.

Foi a vez, então, de o Corinthians recorrer à causa, em 2017, mas o TRT manteve a decisão favorável a Suman. O clube, então, levou o tema ao TST, onde aguarda julgamento desde o ano passado.

Paralelamente a isso, o perito judicial calculou o valor milionário de indenização, corrigido pela inflação. O juiz da Vara do Trabalho aceitou e o processo teve uma execução provisória. Caso a decisão seja mantida no TST, a execução provisória se torna definitiva e o Timão vai ter de buscar recursos para fazer o pagamento.

Veja mais em: Processos do Corinthians e Andrés Sanchez.

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