Com a saída de Duílio Monteiro Alves do cargo de diretor de futebol para se dedicar às eleições presidenciais do Corinthians, Vilson ganhou mais protagonismo na diretoria alvinegra. Gerente de futebol desde 2019, o ex-zagueiro costuma ser questionado pela torcida sobre sua função. Por isso, fez questão de detalhar o que faz no CT Joaquim Grava.
"Minha função é gerenciar o dia a dia do futebol profissional. Cuidar dos interesses dos atletas, fazendo o elo com a diretoria quando ela não está presente, elo com Andrés (Sanchez, presidente) e os diretores", explicou, ao GloboEsporte.com.
"Faço contato com os empresários, dou atenção aos términos de contratos dos atletas, acompanho jogadores que estão emprestados, e por aí vai. É estar no dia a dia, participar das viagens, ser esse cara responsável por tudo isso", completou.
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Além do trabalho diário com o futebol do clube, Vilson também afirmou participar de algumas negociações da direção do Timão. Segundo ele, a volta de Gustavo Mosquito passou pelo seu trabalho diretamente.
"Tivemos agora o retorno do Mosquito. A gente recebia relatórios de que ele vinha fazendo bons jogos no Paraná. O Tiago Nunes o conhecia e pediu o retorno dele. Entrei em contato com o clube, fiz toda a burocracia para viabilizar esse retorno", pontuou.
"No Corinthians, é democracia. Eu participo. Antes, era Andrés e Duílio que passavam para nós, eu e Mauro. Eles perguntam a opinião. Há muita conversa interna antes de chegar de fato em uma contratação", concluiu.
Antes de assumir seu cargo diretivo no clube em 2019, vale lembrar, Vilson defendeu as cores do Corinthians entre 2016 e 2018. Com muitos problemas físicos, acabou pendurando as chuteiras com apenas 23 partidas e um gol marcado.