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Fagner no duelo contra o Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro

Rodrigo Coca / Agência Corinthians

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Duro

Análise: Palmeiras expõe defeitos e baixa a bola do Corinthians; time leva baque para não esquecer

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O Corinthians foi ao Allianz Parque com uma confiança pré-jogo inédita nos últimos três anos e voltou para casa com uma sacola de gols inédita desde a criação das duas arenas entre os arquirrivais. O Palmeiras baixou a bola do time de Vagner Mancini e expôs algumas dificuldades de marcação de quando o Timão se sentiu capaz de apenas jogar.

Não é um demérito. O Corinthians chegou ao estádio do rival depois de um 5 a 0, descansado e com o moral lá em cima, pensando que podia aliviar um pouco a pressão na marcação e apostar na sua qualidade com a bola rolando. Nunca foi o bastante e, logicamente, hoje não foi também.

O Corinthians ficou em uma meia pressão intermediária, sem atacar o portador da bola, e por várias vezes não conseguia nem se resguardar nem travar o Palmeiras próximo da sua área. O 4 a 0 veio de maneira natural para o adversário, que conseguiu superar os alvinegros na movimentação e capacidade de desmanche da linha defensiva.

Gabriel Menino conseguiu fazer superioridade para o Palmeiras pelo lado direito e Raphael Veiga alternou com Willian o jogador que saía para receber a bola na entrada da área. Com os zagueiros corinthianos acostumados a perseguir o rival, a linha de quatro se quebrou facilmente e foi aproveitada várias vezes pelo Palmeiras.

O primeiro e o segundo gol foram decorrentes dessa movimentação, com os atacantes se alternando em um 4-4-2 e um 4-3-3. O Palmeiras poderia ter feito alguns gols a mais e, impressionantemente, não viu o Corinthians finalizar uma bola construída cara a cara com Weverton.

Sem a intensidade necessária na marcação e desencontrado entre bloco baixo e alto, o Corinthians foi convite para um time motivado a ganhar. É difícil até falar em atuações individuais de um time que basicamente correu 60 minutos atrás da bola.

Foi, certamente, a pior performance de Vagner Mancini no comando, demorando a ajustar a marcação e apostando em um meio que pouco combateu. O time ganha um vexame que já não precisava para a temporada, mas ainda tem claro o objetivo de Libertadores. Precisa juntar os cacos rapidamente.

Veja mais em: Vagner Mancini e Campeonato Brasileiro.

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