Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou a suspensão das parcelas do Profut. Com isso, o Corinthians e os demais clubes que aderiram programa, não conseguiram o congelamento das parcelas.
O presidente sancionou a Lei 14.117/2020, que diz respeito a ações emergenciais para clubes em razão da pandemia da Covid-19. A expectativa dos dirigentes era que os pagamentos do Profut fossem paralisados.
De acordo com GloboEsporte.com, a dívida mensal dos clubes que disputam a Série A do Brasileirão varia de R$ 60 mil a R$ 1,5 milhão. No caso do Corinthians, o clube terá de cumprir o compromisso de arcar com R$300 mil por mês - veja lista abaixo.
Notícias relacionadas
Vale lembrar que o Profut foi instituído em 2015, durante o governo Dilma Rousseff. O programa permite o reparcelamento de impostos atrasados em até 240 parcelas mensais com alguns descontos em juros, multas e encargos. No anos iniciais do programa, as parcelas foram reduzidas para facilitar o ajuste de contas.
Confira a lista do valor mensal devido por clubes da Série A ao Profut
- Fortaleza: R$60 mil
- Athletico-PR: R$75 mil
- Atlético-GO: R$80 mil
- Goiás: R$120 mil
- São Paulo: R$250 mil
- Corinthians: R$300 mil
- Internacional: R$300 mil
- Bahia: R$440 mil
- Atlético-MG:R$500 mil (Adiantou parcelas e só volta a pagar no fim de 2021)
- Santos: R$600 mil
- Fluminense: R$830 mil
- Vasco: R$1,4 milhão
- Botafogo: R$1,4 milhão
- Flamengo: R$ 1,5 milhão
- Ceará: Não respondeu
- Coritiba: Não respondeu
- Red Bull Bragantino: Não aderiu ao Profut
- Palmeiras: Não aderiu ao Profut
- Sport: Não aderiu ao Profut
- Cruzeiro: Excluído