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Pivô de polêmica em música, trapper diz que só amou o Timão e quer ver amigo Gabigol no Corinthians

Por Meu Timão

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O trapper DFideliz, um dos cantores e compositores da música Tropa do Corinthians, lançada na noite desta quinta-feira, conversou com o Meu Timão sobre a polêmica envolvendo sua participação na faixa. O motivo é relevante, como reconhecido pelo próprio artista: ele se dizia torcedor do Palmeiras até 2017 - veja no vídeo acima.

"Eu nunca tive influência de futebol na família", começou DFideliz, reforçando várias vezes durante o Redação Meu Timão, programa fixo do site no YouTube, que só foi sentir amor de verdade por um clube de futebol quando se juntou aos amigos corinthianos da zona norte e passou a ir no estádio.

"Minha família nunca teve essa influência para mim. O Jardim Fontális (bairro da zona norte de São Paulo) tem uma parte que é Mancha (Alviverde) e a outra é Pavilhão Nove (organizada do Corinthians). Na minha rua, Primavera, é dominado pelo Palmeiras. Então eu falava que era. Talvez se você for pesquisar coisa minha não vai achar camisa do Palmeiras. Acharam uns tuítes antigos, mas é coisa mínima. Eu sempre tive essa empatia pelo Corinthians, tinha influência dos meus amigos, e eu nunca negava. Teve várias outras coisas, conheci jogadores, tive contato com o Luan. Hoje o Luan está quietinho, mas a gente é próximo e tal. Fui no estádio, que bagulho louco. Teve a questão política também. Esse amor não tem nada a ver com o tempo, mas, sim, com a intensidade", explicou - ou tentou explicar - o músico.

O tema movimentou a torcida principalmente por ser um projeto endossado pela diretoria corinthiana, que divulgou em todos os seus canais e espera conseguir lucrar com o número de execuções em plataformas de streaming. Por que um artista com passado palmeirense foi chamado enquanto outros corinthianos ficaram fora? Ele próprio explica.

"Não foi iniciativa do clube. Foi iniciativa nossa, projeto que nós escrevemos, nós desenhamos, apresentamos para o clube e o clube abraçou. Fomos nós que tivemos a iniciativa de pedir tudo isso. Vai ter lucro se der certo. Só de a gente ter chegado já é uma vitória muito grande, só de ter tido esse apoio direto do clube já foi um bagulho f...", comentou.

Amigo de Luan, DFideliz diz que o jogador nem o responde mais hoje em dia por causa da fase ruim do Corinthians. Dessa forma, ele ficou cada vez mais próximo de Gabigol, atacante do Flamengo, que estava com ele no momento em que ele participava do programa.

"Inclusive estava aqui com o Gabigol. Ele não vai aparecer por questão de contrato, mas ele está aqui, sim. E ele vai jogar lá (Corinthians) um dia, ele sabe. É questão de tempo. Eu encho o saco dele. No aniversário cantaram hino do Flamengo e eu falei que ele ia jogar no Corinthians. Ele ficava "ai, caramba, não pode falar"", brincou DFideliz, entendendo quem não aceite a sua participação no projeto.

"Eu entendo totalmente a revolta de alguns. Mas o projeto foi nosso, por isso que não teve outros artistas. E, desde então, eu me joguei real pelo Corinthians. Foi nosso pra ter essa oportunidade com outros artistas. E, pô, sou preto, favelado, Jardim Fontális, sou a cara do time, mano. Entendo a posição de todo mundo que critica, queria dizer que eu li todos os comentários, entendo, sim, todas as críticas. Mas queria que dessem olhos para esse projeto como uma parada boa. Porque essa polêmica acabou ofuscando um pouco os outros artistas da música. Não estamos lucrando com isso, projeto nosso para o clube mesmo. Meu passado me condena um pouquinho, mas agora eu tô aí", concluiu.

Veja mais em: Músicas do Corinthians e Ações de marketing.

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