O meia Fabrício Oya, agora no Torpedo Zhodino, de Belarus, espera um dia poder voltar ao Corinthians como o jogador pronto que nunca conseguiu ser no clube. Ainda que considere ter merecido mais chances no profissional, o jovem armador acredita que acabou ficando para trás com o passar do tempo.
"Cara, essa foi uma pergunta que me fiz durante os dois anos em que fui emprestado (para São Bento e Oeste), até antes de eu subir, antes daquela Copinha, achava que poderia ter subido junto com Guilherme Mantuan e Pedrinho (em 2017)", comentou Oya, em entrevista concedida ao Ge.
"Mas acreditei no projeto deles, que eu deveria ter paciência, que era novo. E eu concordei, sempre fui avançado, jogava na categoria de cima, pediram paciência para o meu amadurecimento, mas o tempo foi passando. E até hoje não entendo muito o porquê, por tudo o que conquistei. Espero que um dia quem sabe eu volte e continue minha história", prosseguiu.
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Na conversa, Oya ainda conseguiu explicar o tamanho do Torpedo Zhodino, clube pelo qual estreou na terça-feira, disputando a Copa local, e voltou a atuar neste final de semana, entrando durante a derrota para o Slutsk.
"Eu já sabia do clube, pois tenho dois colegas que jogavam aqui (Gabriel Ramos e Lipe Veloso, hoje no Riga FC, da Letônia), já tinha visto no Instagram. Foi surpresa e animação. Fui olhar para saber como era o campeonato, o que disputavam, se era time de topo de tabela e fui perguntar aos dois colegas para saber sobre tudo. Fiquei bem contente", começou o jogador.
"É um time que tem uma história em Belarus, nunca foi time de baixo de tabela, sempre terminou entre os seis primeiros. E no ano passado, com o investimento, terminou em terceiro e classificou para os playoffs da Liga Europa. Isso me chamou a atenção, essa oportunidade, esse investimento que estão fazendo. Esse ano estamos na semifinal da Copa de Belarus. Se a gente ganhar, eliminamos uma fase da Liga Europa, então estamos dando o máximo", concluiu Oya.