Em meio a um processo de reconstrução financeira, o Corinthians tem uma oportunidade de negociar os valores devidos em ações trabalhistas, ao menos aquelas mediadas pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP) da segunda região, que inclui parte da Grande São Paulo e Baixada Santista.
De acordo com o GloboEsporte.com, o órgão negocia com os quatro grandes clubes do estado a assinatura de um acordo para concentração de execuções trabalhistas que somam cerca de R$ 36 milhões entre todos eles. O Timão tem dívida estimada, segundo a matéria, na casa dos R$ 10 milhões nesses casos trabalhistas.
Vale lembrar, é claro, que nem todas as ações trabalhistas impetradas contra o clube de Parque São Jorge, que vão desde processos de direito de arena, na primeira década do século, até o não pagamento de benefícios obrigatórios, em casos recentes.
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A intenção é que os clubes se comprometam a pagar valores fixos mensais por um prazo de até 36 meses nos casos em que já houve o julgamento de todas as instâncias, facilitando o recebimento do valor devido aos trabalhadores. O acordo suspenderia penhoras em troca de uma garantia.
O modelo já foi adotado pela Portuguesa e, no caso do time do Canindé, foram homologados 24 acordos que somam pouco mais de R$ 680 mil. Pelo acordo, a Portuguesa paga ao menos R$ 250 mil por mês para quitar essas dívidas.
O clube, assim, teve as penhoras suspensas, como as várias que incluíam o Canindé. No caso do Corinthians, por exemplo, são vários processos em que o Parque São Jorge está penhorado, por exemplo.