Multicampeão dentro das quatro linhas pelo Corinthians, Danilo começa neste ano uma nova trajetória no clube. Fora de campo, o ex-jogador assumiu o Sub-23 e trabalha pelo crescimento de atletas para reforçar o Timão. Em seus primeiros meses no cargo, algumas coisas já mudaram. Uma delas foi o posicionamento de Du Queiroz.
Destaque desde o Sub-17 como um primeiro volante de força e talento, o atleta ganhou mais liberdade com o ídolo alvinegro. O motivo? Segundo Danilo, suas características lembram um velho conhecido da Fiel.
"Eu sempre mesclei de posição entre lateral, meia e primeiro volante. Agora o Danilo chegou, falou que gostava mais de me ver como segundo volante. Disse que via as características do Paulinho em mim. Que chego com bastante força na área, consigo ir e voltar e sou técnico. Ele falou que Paulinho chegou de primeiro volante, aproveitou espaços para fazer gol e virou segundo. Hoje ele joga até de meia e atacante", resumiu, em conversa com o quadro Terrão, na Twitch do Meu Timão - assista na íntegra clicando aqui.
"A mudança em mim mesmo é que não estou só na cabeça de área. Ele me deu mais liberdade para chegar na área e bater no gol. Pisando na área, uma coisa que eu não podia fazer muito por ficar mais preso", completou.
Os resultados da alteração já começam a aparecer. Durante os amistosos preparatórios para a temporada, que começa nesta quinta-feira, Du Queiroz deu uma assistência e marcou dois gols. Para aproveitar os espaços como Paulinho e ajudar na marcação, um trabalho físico especial tem sido feito pelo garoto de 21 anos.
"Eu sempre gostei de treinar bastante. Ser um atleta mesmo. Nos treinos eu sempre gostei de ficar depois, aprimorar o que eu ainda acho que precisa melhorar. E estamos fazendo um trabalho a parte, academia. Sempre fui assim. É da característica. Sempre tive força, mas também a técnica. Isso é um diferencial para mim como jogador", concluiu.
E como é o Zida?
Além da mudança de função, Du Queiroz também detalhou um pouco da relação com o novo treinador. No Corinthians há oito anos, o volante admite que demorou a acreditar que estava tão perto de um dos grandes nomes que ele acompanhou pela televisão.
"No começo é difícil. Você vê o cara só na televisão. O cara ganhou tudo. Você olha e ele tá do seu lado dando dicas, elogiando. Você fica lisonjeado. É paizão. Na hora que tem que brigar, briga, quando tem que elogiar, elogia. Esclarece dúvidas. Está sendo bom para a gente e para ele que nunca viveu", concluiu.
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