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Duilio Monteiro Alves assumiu a presidência do Corinthians no dia 4 de janeiro

Mauro Horita / Agência Corinthians

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Mudanças

Corinthians revisa orçamento de 2021; Meu Timão mostra o antes e depois dos números

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O departamento financeiro do Corinthians revisou o seu orçamento para 2021. O documento, que já havia sido aprovado pelo Conselho Fiscal e pelo Conselho de Orientação (Cori), foi entregue ao Conselho Deliberativo do clube na noite desta terça-feira, durante reunião no Parque São Jorge.

Assim como os outros dois órgãos, o Conselho Deliberativo também aprovou a revisão feita pelo Corinthians. O Meu Timão teve acesso ao documento, assinado pelo diretor financeiro Wesley Melo - veja número abaixo.

Os conselheiros foram informados que toda a revisão orçamentária já contou com informações e metodologias introduzidas pelo projeto de gestão atualmente em curso em conjunto com a consultoria Falconi. Chama atenção as variações positivas de direito de TV e patrocínios, mas também o aumento da previsão de gasto com salários, encargos, direitos de imagem e direitos federativos (despesas de pessoal) - veja abaixo as explicações do clube.

Documento do novo orçamento 2021 do Corinthians foi assinado pelo diretor financeiro Wesley Melo

Divulgação

O documento diz ainda que "embora o resultado final não tenha sofrido alteração relevante, o mais importante é notar que há um superávit operacional adicional ao inicialmente previsto. O superávit operacional (antes das despesas financeiras) é imprescindível para que se alcancem os objetivos de equilíbrio financeiro e de redução de dívida", chamado de "principal objetivo desta gestão".

Comparação dos orçamentos 2021 do Corinthians (abril x revisado)

Receitas

Direitos de televisão - R$ 212,5 milhões x R$ 242,8 milhões
Patrocínios - R$ 81,3 milhões x R$ 89,4 milhões
Arrecadação de jogos - R$ 25,4 milhões x R$ 11,5 milhões
Receitas da marca e outras - R$ 24,5 milhões x R$ 31 milhões
Contribuições dos associados - R$ 13,7 milhões x R$ 13,5 milhõe;s
Explorações comerciais - R$ 4,3 milhões x R$ 3,2 milhões
Deduções legais das receitas - (R$ 23,9 milhões x R$ 26,6 milhões)
RECEITAS LÍQUIDAS - R$ 337,9 milhões x R$ 365,1 milhões

Despesas

Pessoal (salários, encargos, imagem e direitos federativos) - R$ 268 milhões x R$ 314 milhões
Gerais e administrativas - R$ 26,5 milhões x R$ 25,8 milhões
Outras despesas com jogos - R$ 25,7 milhões x R$ 11,6 milhões
Depreciação de ativos - R$ 6 milhões x R$ 6 milhões
Serviços - R$ 14,1 milhões x R$ 19 milhões
DESPESAS LÍQUIDAS - R$ 340,5 milhões x R$ 376,7 milhões

Resultado final

2019: R$ 195,4 milhões negativos
2020: R$ 123,3 milhões negativos
2021 (orçamento de abril): R$ 1,1 milhão positivos
2021 (orçamento revisado): R$ 713.000,00 positivos

Principais variações entre o orçamento original e a proposta orçamentária revisada

  1. Direitos de TV - variação positiva causada por dois efeitos: transferência de parte da receita do Brasileirão 2020, que acabou apenas em 2021, e aumento da exibição de jogos nas TVs aberta e fechada, que aumenta o valor a ser recebido;
  2. Patrocínios - parceiras novas que não existiam em abril (primeiro documento) e variação cambial acima do previsto do acordo com a Nike;
  3. Arrecadação de jogos - valor reduzido em função do número menor de jogos com público, assim como houve uma diminuição na previsão de gastos nas partidas;
  4. Marcas e outras - embora as receitas de royalties de licenciamentos estejam demorando mais do que o previsto para retomar, novos contratos compensaram, especialmente o acordo com a Socios.com;
  5. Explorações comerciais - efeito principal se deve ao contrato com a Ambev, assinado apenas no final do primeiro semestre;
  6. Despesas de pessoal - ajustado para cima para refletir a realização das reduções corretamente, segundo o documento. Embora estejam sendo feitos os movimentos para reduções de custos, essas reduções somente aceleram (principalmente no futebol profissional) no período de maio a julho, o que obviamente implica num custo maior ao final do exercício do que originalmente apresentado, com previsão de redução imediata desde o início de 2022.
  7. Despesas de serviços - variação incluir a contratação de alguns profissionais no modelo de pessoa jurídica, além de custos não previstos de serviços médicos, especialmente pela testagem para Covid-19 por parte de todas as modalidades esportivas;
  8. Receitas na venda de atletas e custos de repasses - valore se relacionam, pois os custos estão ligados às negociações de atletas. A meta foi aumentada para acomodar não especialmente o resultado econômico no balanço, mas especialmente a necessidade de geração de caixa ao final do exercício;
  9. Despesas financeiras - ajustadas para considerar os aumentos das taxas de juros e inflação que se refletem nas atualizações do passivo, especialmente os parcelamentos tributários.

Veja mais em: Diretoria do Corinthians, Parque São Jorge, Ações de marketing e Duílio Monteiro Alves.

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