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Presidente do Corinthians explicou que jogadores só serão negociados se negócio for benéfico ao clube e atleta

Rodrigo Coca / Agência Corinthians

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Aberto ao mercado

Presidente do Corinthians não descarta venda de jogadores, mas afirma que não há urgência por saídas

Por Giovana Duarte e Rodrigo Vessoni

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O Corinthians segue tentando ajustar a delicada situação financeira que tem vivido nos últimos anos. Na temporada 2021, a diretoria conteve os gastos e passou um semestre sem contratar mas, em contrapartida, acabou não arrecadando o previsto com a venda de jogadores.

Em entrevista coletiva concedida na última quarta-feira, o presidente Duilio Monteiro Alves afirmou vendas não foram efetuadas em 2021 já que o clube entendeu que os valores oferecidos não eram benéficos ao Corinthians e aos atletas procurados.

"Ano passado, em 2021, tínhamos a previsão de R$90 milhões em venda. Existia a preocupação de aumentarmos a dívida caso não vendêssemos e conseguimos, com outras receitas, não ter necessidade de vender jogadores a qualquer preço. Essa é a mudança que temos feito de filosofia", afirmou Duilio.

O mandatário alvinegro, porém, não descarta a venda de jogadores em 2022. Primeiro, pelo potencial de jogadores, como João Victor, Gabriel Pereira e Piton e, segundo, já que existe uma previsão de cerca de R$90 milhões para isso no orçamento deste ano.

"Neste ano, trabalhamos com uma previsão realista de venda porque temos grandes valores, como é o caso do João Victor, Gabriel Pereira, Piton, Gustavo Mosquito, Róger Guedes, Du Queiroz... diversos outros jogadores, alguns bem jovens, que a gente tem, toda a hora, procura e sondagens em relação a isso", explicou Duilio.

"Não trabalhamos com a ideia de vender imediatamente, não existe essa necessidade urgente de sair vendendo jogador. Existiu mais no ano anterior e decidimos não vender por entender que não era bom para o clube e abaixo do que o atleta, na nossa opinião, vale. A postura é a mesma. Se existir uma proposta muito boa para o Corinthians, bom para o atleta, e que a gente consiga repor, aí pode ser que a venda seja feita. Mas não existe essa necessidade imediata de vender, a não ser que seja um excelente negócio tanto pro clube quanto para o atleta", completou.

Vale lembrar que a previsão orçamentária é uma projeção que pode ou não se concretizar, como é o caso das vendas de jogadores. O presidente do Corinthians ainda reforçou que, atualmente, todos os clubes dependem da negociação de atletas para conseguir fechar as contas.

"Como colocamos, existe uma previsão. O orçamento, reforçando, é um exercício do próximo ano. Muitos viram 'ah, o Corinthians vai chegar em sétimo no Brasileiro'. Isso não é o que queremos, mas fomos conservadores em termos de projeção de receita, do que pode entrar, assim como com gastos. A previsão é de gastar mais do que gastamos no futebol, em termos de folha. O Corinthians sempre, e todos os clubes brasileiros, na minha opinião, dependem ainda de venda de jogador para fechar as contas", finalizou.

Veja mais em: Duílio Monteiro Alves, Diretoria do Corinthians, Mercado da bola, Elenco do Corinthians, João Pedro, Gabriel Pereira, Lucas Piton, Gustavo Silva, Róger Guedes e Du Queiroz.

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