O Corinthians passa, mais uma vez, por um momento em que precisa da "ajuda" da base em seu elenco principal. Em meio aos muitos desfalques por lesão, o clube tem contado com a presença de jovens para reforçar sua equipe, o que foi bastante valorizado por Cássio.
“(O Corinthians) Está em formação, em crescimento, por mais que tenha bastante jogo. Estamos perdendo jogadores importantes no decorrer, tem a maturação dos meninos, tem meninos que respondem mais rápido. Então, acho que está evoluindo, está crescendo. Tem um respeito muito grande do elenco com o treinador e uma dedicação muito grande. Essa comparação (com jeito de jogar de outros times do Corinthians campeões) é difícil até de falar, porque foram equipes que ganharam títulos, a gente ainda está longe para pensar nisso, não temos que pular etapas. Mas fico feliz, porque tem meninos que subiram com 16 anos e hoje estão jogando, como foi o caso do Raul, João Victor”, disse o corinthiano em entrevista na zona mista após a goleada por 4 a 0 diante do Santos.
Atualmente, o Corinthians não conta com Maycon, Renato Augusto, Gil e Paulinho dos mais experientes, que se encontram no departamento médico por lesão - exceção de Renato, que apresenta apenas um desconforto. Assim, a mescla entre os jovens e os mais velhos tem rendido bons frutos ao clube.
Para Cássio, no entanto, a idade pouco importa. O goleiro valorizou, na verdade, a entrega individual de cada jogador durante os treinos para o bom desempenho nas partidas. De acordo com ele, o mais importante é a maturidade para saber lidar com as situações de jogo.
“É difícil falar sobre isso (se foi o melhor jogo em termos de encaixe da equipe), pode ser pelo resultado, pela goleada. Eu não vejo (idade), eu vejo jogador. Às vezes falam de jogador mais experiente, jogador mais novo, mas eu vejo jogador, porque todo mundo se dedica e treina da mesma forma. Você vai pensar na idade quando deixa de treinar, lesão ou uma série de situações. Eu vejo um Corinthians forte, eu acho que é importante ter esta mescla, importante ver a cobrança e a pressão. Tem que ter uma maturação. O Du Queiroz, para mim, é um exemplo. É um menino que foi um dos primeiros a subir, mas sempre foi dedicado e esforçado. O mérito dos meninos estarem jogando bem é deles, a gente está ali só para dar suporte, mas se eles não quiserem evoluir, não tem o que fazer. Eles vêm se dedicando, fazendo o melhor, então a gente fica feliz com eles”, frisou o camisa 12.