O atacante Yuri Alberto celebrou o gol marcado que abriu o placar do Corinthians na vitória por 2 a 0 sobre o Nacional, do Paraguai, na noite desta terça-feira , em jogo da quarta rodada da fase de grupos da Sul-Americana. O camisa 9 ainda revelou que não teria viajado para Assunção, capital paraguaia, se não fosse a insistência do técnico António Oliveira para acelerar o retorno dele aos gramados , uma vez que o jogador ainda sente dores.
“Muito feliz. Um retorno muito especial. Se não fosse esse cara (António Oliveira) hoje eu não estaria aqui (contra o Nacional, do Paraguai), teria ficado tratando no CT. Estou com muitas dificuldades no joelho, graças a Deus estou melhorando, mas ainda não estou 100%. Esse gol me dá alegria e motivação muito grande por ajudar meus companheiros dentro de campo”, disse Yuri Alberto, que na sequência detalhou a participação do técnico no processo de recuperação dele.
“Foi uma resenha diária, todo dia ele ia lá no DM, perguntava sobre mim, me zoava para caramba. Mas graças a Deus pude fazer um bom retorno. Até sábado (contra o Flamengo) tenho quatro grandes dias para me recuperar ainda mais dessa lesão que estava me limitando um pouco nos quatro jogos anteriores (que desfalcou o time). Estou feliz em voltar a poder me entregar dentro de campo, a correr que nem um cavalo e a frear que nem um cavalo, então estou feliz e espero ajudar ainda mais o Corinthians e esse cara (António Oliveira) que é especial demais para mim”, explicou o atacante em entrevista coletiva após o jogo.
Yuri Alberto teve uma tendinite do bíceps femoral da coxa direita e ficou fora de quatro jogos do Corinthians. Ele treinou normalmente com o elenco no dia anterior ao jogo contra o Nacional e viajou com a delegação ao Paraguai. O camisa 9 foi opção no banco de reservas e entrou no segundo tempo para tirar o zero do placar e encaminhar a vitória do Timão.
Na comemoração, Yuri Alberto foi para perto da torcida do Corinthians no estádio Defensores del Chaco e colocou a mão no ouvido. Segundo o atacante, ele estava com saudades de ouvir a Fiel gritando o nome dele.
“Sobre a comemoração, é o momento. Comemoro do jeito que eu gosto, se é escorregando no gramado, dando soco no ar, ou assim também (gritar) porque eu gosto de barulho. Queria que eles gritassem meu nome de novo porque fazia tempo que eles não gritavam”, falou o atacante.