Título patrimonial pela metade do preço, enormes descontos para os sócios-torcedores, propaganda na camisa corintiana... Apesar de toda a mobilização, o quadro associativo do Corinthians ganhou somente 200 pessoas após o primeiro mês de campanha.
O número é desprezível, principalmente se comparado às previsões mais otimistas, que imaginavam a possibilidade de o Timão contar com 15 mil associados ao final do próximo ano. O clube tem atualmente apenas 3.200 pessoas em condição de votar para eleger o presidente.
Responsável pela ideia, Sergio Alvarenga conseguiu convencer os demais dirigentes a baixar os preços dos títulos sob a justificativa de que um clube com 30 milhões de torcedores não pode ter seu destino político definido por somente três mil pessoas.
Marketing do contra
Alguns corintianos ligados ao presidente Mario Gobbi atribuem a pequena adesão de sócios ao marketing alvinegro. “Eles não compraram a ideia e foram pra lá de discretos na divulgação. Até na camisa, o patrocínio ficou meio incompreensível”, avalia um cartola.
Mudança de mãos
Uma das correntes no Parque São Jorge garante que a intenção de atrair novos sócios visa diminuir a força do conselheiro André Negão. Antigo parceiro de Andrés Sanchez, ele é muito querido pelos sócios e costuma ter papel decisivo nas eleições alvinegras.
Calote esperado
Muitos dirigentes já previam o calote dado pela Apito Inicial — a empresa só pagou R$ 200 mil do R$ 1,6 milhão prometido para estampar sua marca por sete jogos na camisa do Timão. Motivo: o capital inicial da empresa era de R$ 10 mil. Mas o marketing bancou o negócio.
Fonte: DiarioDeSP