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Timão já disputou sete amistosos no Japão

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Disputar um torneio no Japão é feito inédito na história do Corinthians, mas isso não significa que o clube jamais tenha pisado no país. Ao longo da história, o Timão viajou “a passeio” para disputar alguns amistosos em solo nipônico. E o saldo é positivo: quatro vitórias, um empate e duas derrotas.

As viagens começaram em janeiro de 1984, em Kobe. A forte equipe, campeã paulista no ano anterior, viajou com Wladimir, Sócrates, Casagrande e companhia para enfrentar a seleção japonesa. Foram três duelos, com uma vitória e duas derrotas na conta dos brasileiros.

“O Japão estava se preparando para a Olimpíada (de Los Angeles) e chegou voando. Interrompemos nossas férias para poder fazer essa viagem. Chegamos lá e acabamos perdendo duas partidas e ganhando uma”, conta, ao DIÁRIO, o lateral-esquerdo Wladimir.

Mas esse representou o menor dos problemas para os alvinegros, afinal, o dinheiro embolsado valia mais do que qualquer resultado. O problema foi o frio intenso. Um dos duelos, disputado com a temperatura na casa dos sete graus negativos, tornou-se “inesquecível”.

“O frio era muito, mas muito intenso mesmo. Nós jogamos com luva, roupas por baixo e tudo o mais que era possível na época, mas, mesmo assim, ninguém conseguia suar”, comenta Wladimir.

Estrutura/ O Japão começou a evoluir no futebol nas últimas décadas. O processo teve início após a chegada de Zico, nos anos 90, e seguiu com os preparativos para sediar, ao lado da Coreia do Sul, a Copa de 2002.

Apesar da evolução nipônica tardia em campo, os jogadores corintianos já notavam a estrutura bastante evoluída. As condições eram, inclusive, melhores do que as vistas no Brasil.

“Eu fui no frio (fevereiro e março de 1994) e no calor (agosto de 1992) para lá. Nas duas situações, o gramado e o estádio estavam impecáveis. A estrutura era muito boa, tudo estava maravilhoso”, conta o ex-goleiro Ronaldo Giovanelli.

Opinião

Wladimir, jogador do Timão nas décadas de 70 e 80
A gente tinha preocupação com comida quando foi para lá. A comida japonesa aqui não era tão famosa como hoje em dia, então, a gente não fazia ideia do que encontraria. Porém, quando chegamos, acho que os hotéis sabiam da presença do Corinthians, então só fizeram filé mignon. Comemos filé na viagem inteira. Eu ainda me lembro de que, na época, esse filé custava uns US$ 100 por lá. A estrutura era muito boa e não tivemos problema com o idioma, pois disponibilizaram um tradutor.

Ronaldo Giovanelli, goleiro do Timão de 1988 a 1998
Naquela época, o time do Japão não tinha tanta técnica quanto essa seleção atual. Eles só corriam, mas corriam demais. Corriam tanto que pareciam não ver mais nada na frente. Houve até um lance em que foi escanteio para eles, o cara correu, não olhou para frente e acabou batendo na trave. Eles eram extremamente esforçados e velozes em campo. Hoje, possuem jogadores com mais técnica e toque de bola, mas, antes, era aquela coisa de correria mesmo. Até ficamos espantados.

Fonte: Diario De SP

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