O Corinthians encerrou no último domingo um ciclo iniciado há cinco anos. Neste período, ganhou Série B, Campeonato Paulista, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Libertadores e Mundial. O que vem agora? "Temos de ganhar o Campeonato Paulista de novo. Essa é nossa cultura. Se não ganharmos, vão descer a marreta na gente", diz o presidente Mário Gobbi, eleito neste ano na sucessão de Andrés Sanchez.
Além de aumentar a galeria de troféus do Parque São Jorge, o desafio do dirigente é fortalecer a "instituição" Corinthians. "Não existe mais projeto de internacionalização. O Corinthians está mais do que internacionalizado. Nós queremos agora é ampliar o clube, que já ficou mundialmente conhecido. Não se precisa mais provar que o Corinthians rompeu as fronteiras do Brasil, das Américas e alcançou o mundo", gabou-se.
O presidente dedicou o título à torcida e disse ter recebido do presidente da Fifa, Joseph Blatter, os parabéns pela "invasão" ao Japão, apesar de ter exagerado no número de corintianos que acompanham o time no Mundial de Clubes. "Eu disse para o presidente Blatter que ele vai reencarnar cem mil vezes e nunca mais vai ver um clube colocar 50 mil torcedores aqui. Ele me deu os parabéns. Eles não conheciam o Corinthians. A torcida é o maior patrimônio do Corinthians", contou.
Além de buscar títulos, é claro, a diretoria resolveu abrir as portas para ganhar dinheiro no futebol asiático. Durante o Mundial, por exemplo, a Nike armou um esquema especial para vender produtos do clube no Japão. Além do uniforme oficial, foi vendida em Nagoya, Yokohama e Tóquio uma linha de camisas exclusivas alusivas ao torneio. Com o título mundial, a ideia agora é colocar camisas à venda nas lojas da empresa espalhadas pelo mundo.
Fonte: Futebol Interior