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No grito? Não, na bola!
Andrew Sousa

25 anos, formado em Jornalismo na Univali e fiel desde o primeiro de seus dias.

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No grito? Não, na bola!

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No grito? Não, na bola!

Em campo, 0 a 0, fora dele, vitória do Corinthians

Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians

Corinthians e São Paulo ficaram no empate sem gols neste domingo, na primeira partida das finais do Campeonato Paulista. Apesar das poucas chances criadas, o Timão esteve "perto" de marcar um gol no último lance do confronto. Em falta batida na área, Henrique foi puxado e pediu pênalti.

Após longa espera pela decisão do VAR, nada foi marcado. No replay, porém, ficou difícil concordar com a tecnologia, visto que o zagueiro claramente é impedido de chegar na bola. O esperado, então, eram declarações polêmicas de elenco e comissão técnica alvinegra. Mas o que se viu foi justamente o contrário. E aí, pode-se dizer que o Corinthians ganhou fora de campo.

A imprensa presenta no Morumbi até tentou, mas as respostas foram as mesmas. O tom era de paciência com o VAR, que ainda está em sua primeira temporada e precisa de ajustes. Carille e Vagner Love ainda foram além, admitindo impedimento do atacante e isentando a arbitragem de qualquer erro.

Para o Corinthians vencer, alguém tem que perder. E foi o São Paulo. Pouco após o fim da partida, o ex-jogador e agora dirigente Diego Lugano foi às redes sociais questionar a atuação de Luiz Flávio de Oliveira.

"Uma não expulsão no início do jogo. Uma mão que não foi vista na área adversária. Uma tentativa de encontrar um pênalti pelo VAR aos 50 do segundo tempo. Isto tudo diante de 60 mil São-Paulinos. Parece que não há limites. Sorte que nossa gana de ser campeão também é ilimitada", escreveu em seu Twitter.

Como dirigente, Lugano não pode usar suas redes para isso. Além de pressionar a arbitragem para o jogo de volta - o que parece sua intenção -, põe em cheque a tecnologia que veio para ajudar o esporte.

Mais do que isso, a reclamação é desonesta. Primeiro: Ramiro não atinge o são paulino a ponto de ser expulso. Segundo: o lance em que a bola bate na mão de Ralf é complicado até mesmo para os especialistas de arbitragem, que não marcariam a falta, dando razão ao árbitro do jogo.

O plantel alvinegro podia ter ido aos microfones espernear pelo pênalti não marcado pelo VAR, mas preferiu manter a postura dos últimos anos: de campeão. Do outro lado, atitude minúscula de quem não está acostumado com isso.

Ano passado, também tentaram ganhar no grito... Nós preferimos ganhar na bola.

Veja mais em: Majestoso e Campeonato Paulista.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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