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Por que Gabriel Pereira não pode ficar atrás de Everaldo e cia no Corinthians
Beatriz Zoccoler

Beatriz Zoccoler, 19 anos e, com muito orgulho, estagiária do Meu Timão que tem como melhor característica ser corinthiana.

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Por que Gabriel Pereira não pode ficar atrás de Everaldo e companhia no Corinthians

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Opinião de Beatriz Zoccoler

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Por que Gabriel Pereira não pode ficar atrás de Everaldo e companhia no Corinthians

Gabriel Pereira busca cada vez mais espaço no Corinthians

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

É inconcebível Gabriel Pereira ser preterido para a entrada de Everaldo, Leo Natel e companhia. O garoto já mostrou que tem personalidade, recurso e qualidade para ajudar o time. Além disso, conduz bem a bola, dribla, gera opção e ajuda a criar. E não, não estou dizendo isso só por conta da assistência que ele deu no jogo contra o Bahia.

Com 19 anos de idade e um futuro brilhante pela frente, GP ainda está em desenvolvimento e como qualquer jovem, vai oscilar. O ponto chave é a paciência para entender o processo e cuidar dessa joia que temos no elenco. O ideal é dar cada vez mais oportunidades para que ele tenha minutos de qualidade em campo.

Quando ele tem espaço para construir, mostra ser um jogador diferenciadíssimo e que pode ser muito interessante para o time de Vagner Mancini, afinal, para muitos, ele ficou marcado pelo golaço que marcou contra o Cuiabá na Copinha. É nítida a facilidade dele em armar, gerar espaços e driblar o adversário. Mas não é só isso.

Gabriel tem várias qualidades a serem aproveitadas e outras para serem aprimoradas. Muitos falam da sua semelhança com Pedrinho, já que os cortes por dentro, o passe qualificado e a forma de condução são características bem parecidas. É aquele jogador que se destaca jogando aberto mas ajuda muito a construir por dentro, sendo associativo e com destaque para o drible curto.

Dessa forma, é evidente que quando comparado às outras opções de ataque do elenco, ele se diferencia. Os outros podem até entregar mais em velocidade e profundidade, mas é com GP que encontramos mais criatividade, habilidade, refino, verticalidade e boa finalização. É o tipo de jogador que agrega muito.

Logicamente, nem tudo são flores. O físico ainda não é o ideal e ele ainda não consegue tanta eficácia na marcação. Mas é para isso que existe o processo de desenvolvimento e a maior chave de todas: paciência. É só dando tempo, confiança, espaço e consertando os erros que ele irá adquirir a maturidade necessária para colocar todo seu potencial em prática.

O que não entra na minha cabeça é deixá-lo como terceira opção no banco de reservas para a entrada de outros que não entregam o que ele entrega. É cria nossa, precisamos valorizar cada vez mais isso. A base salva e Gabriel Pereira pede passagem.

Veja mais em: Gabriel Pereira.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Por Beatriz Zoccoler

Beatriz Zoccoler, 22 anos, apaixonada por esportes, por ouvir e contar histórias, tagarela, apresentando e produzindo no YouTube do Meu Timão.

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