Vocês que acompanham bastante o Corinthians vão lembrar que teve desmanche em 2015, 2016, 2017 e 2018. Na verdade, algumas vezes chegou a ter dois desmanches no mesmo ano.

Até aí, parecia tudo bem. 2015 foi lindo: hexa brasileiro, com direito ao 6x1 no rival. 2017 foi inesquecível, campeão paulista e brasileiro. Um bicampeonato paulista em 2018 também foi muito comemorado.

O problema é que não é normal fazer desmanche a cada seis meses e conquistar títulos. Sem contar que, mesmo vendendo mais e mais jogadores, tivemos prejuízo no fim do ano.

Agora a situação do Corinthians é tensa, sem perspectiva de melhora.

Temos um elenco bem inferior ao de rivais como Flamengo, Palmeiras e Grêmio; Um treinador com claras dificuldades de resolver a fase ruim que o time está passando; Um estádio repleto de mármore sem previsão (séria) de ser quitado, que não dá renda nenhuma ao clube; Um presidente descredibilizado, agredido no dia em que foi eleito; Uma dívida que cresceu de R$90 milhões para quase R$500 milhões em 10 anos.

Não sei vocês, mas eu estou bem preocupado.

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