Quando o Corinthians entrou em campo com a faixa escrito 'Federação Internacional de Assassinos'
Opinião de Danilo Augusto
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Hoje completa 26 anos da morte de Ayrton Senna, e pipoca um monte de imagens e vídeos lembrando as conquistas de Ayrton Senna. Ouso dizer que Senna é o único ídolo que nunca jogou pelo Corinthians, mas que todo corinthiano tem em comum.
Em geral as postagens que vemos hoje são sobre a última prova, sobre o primeiro título, a vitória em Interlagos, ou o antigo recorde de poles.
Mas, quando me lembro dele, o que vem à mente é a imagem de tão diferente. Minha imagem do Senna é de alguém tão confiante que poderia frear depois de todo mundo ou correr no meio dos carros para evitar uma explosão de gasolina, como mostra a foto abaixo.
Lembro-me de alguém que se preocupava com os companheiros de trabalho e lutava por segurança nas pistas. E justamente a falta de segurança foi o que o tirou a vida do maior ídolo nacional.
O Corinthians só viera a jogar em casa quatro dias após a morte do piloto. Para uma vitória por 3 a 1 contra o Guarani, o Timão entrou em campo carregando duas faixas. Uma escrito "Eternamente em nossos corações", erguida por Casagrande, Ronaldo, Viola e Marcelinho Carioca entre outros.
A outra faixa quem carregava era a Gaviões da Fiel. Cobrava a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) pela mudança do regulamento sem preparo na Fórmula 1, que baniu a suspensão elétrica, tornando o carro da Williams impossível de pilotar.
No acróstico, os corinthianos chamaram a FIA de Federação Internacional de Assassinos.
Senna foi monstro. Era uma unanimidade como atleta, acima de qualquer jogar de futebol. No domingo em que morreu, todos os clubes o homenagearam. No mundo afora não é diferente. O maior piloto da atualidade, Lewis Hamilton, ainda se emociona ao lembrar de Senna. E um documentário sobre o Senna, produzido por um jornalista francês, é um dos documentários sobre esportes mais premiados do mundo e leva a incrível nota 8.6 no IMDB.
Senna ainda deixa saudade.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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